Líderes BPM Suites

Existem mercados verticais específicos, que tem como base o mercado de servidores de aplicação, como o segmento de sistemas de gerenciamento de processos de negócio (BPM Suites).

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Fonte: Decision Matrix: Selecting a Business Process Management Vendor, por Vuk Trifkovic, fevereiro 2010, Ovum (Datamonitor). Reproduzido por Oracle (PDF), por Metastorm (PDF, ver press release e blog), por VOSibilities (PDF).

O relatório do Gartner mostrava um cenário de mercado similar há um ano atrás.

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Fonte: Magic Quadrant for Business Process Management Suites, 2009-02-18, por Janelle B. Hill, Michele Cantara, Marc Kerremans e Daryl C. Plummer, Gartner Research. Reproduzido por Software AG (PDF), por Lombardi Software (ver press release).

Ver também Gartner Publish BPMS Magic Quadrant for 2009, por Ian Louw, 2009-02-20, no blog BPM Insights; e Metastorm Positioned in Leaders Quadrant in 2009 Business Process Management Suites Magic Quadrant, press release, 2009-02-25, Metastorm.

Tecnologias RIA

O site Stat Owl disponibiliza uma série de relatórios com estatísticas e tendências relacionadas ao ambiente e ao mercado de web, com base no que os usuários de internet usam, como: navegadores e seus plugins, sistemas operacionais e configurações (resolução de tela, cores, arquitetura).

Em especial, achei interessante o relatório especializado Rich Internet Application Market Share – RIA Market Penetration and Global Usage.

Este relatório compara a penetração de mercado e o uso mundial das tecnologias Adobe Flash, Microsoft Silverlight e Java, considerando os diversos navegadores e sistemas operacionais.

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Analisando os dados disponíveis desde setembro de 2008, vemos facilmente que:

Adobe Flash pode ser considerado pleno padrão de mercado, com uma penetração beirando a totalidade (97% maio/2010).

A adoção de Java, em torno de 80%, é ampla mas não tão unânime quanto Flash.

Há gradativa evolução no suporte ao Microsoft Silverlight, mas sua penetração ainda é baixa, disponível em aproximadamente metade dos clientes (51% em maio/2010).

RIA

O Termo RIA — Rich Internet Applications — foi introduzido em março de 2002 no white paper “Macromedia Flash MX — A next-generation rich client”, por Jeremy Allaire, da Macromedia – empresa criadora da tecnologia Flash e de outros produtos para multimídia e internet, que foi adquirida pela Adobe em 2005.

Frameworks RIA de destaque no mercado:

Veja também uma Lista de frameworks para RIA disponível na Wikipedia.

Existem também tecnologias RIA que visam integração de aplicações web com o ambiente cliente desktop do sistema operacional e com dispositivos móveis, em geral baseando-se no conceito que tem sido denominado Site-Specific Browser (SSB).

Exemplos:

Para saber mais:

Modelo de Qualidade de Software de McCall

Qualidade de software é um tema que vem sendo abordado e evoluído há muito tempo em engenharia e arquitetura de software, tanto em relação à qualidade do processo (da concepção à construção e à manutenção) quanto em relação à qualidade do produto, o software em si.

Nas décadas de 70 a 90, organizações internacionais de normatização e padronização — como ISO/IEC, ANSI, IEEE e outros — definiram qualidade de produto como:

A totalidade dos recursos, aspectos e características de um produto ou serviço que suportam a sua capacidade de satisfazer os requisitos dados, as expectativas e as necessidades explícitas e implícitas.

Em seu estudo sobre qualidade de software, Software Quality: Definitions and Strategic Issues (PDF, abril 1996), o pesquisador Ronan Fitzpatrick propõe uma visão mais moderna e ousada de qualidade do produto de software, definindo assim:

Qualidade de software é a medida em que um conjunto definido pela indústria de características desejáveis são incorporadas em um produto, de modo a aprimorar seu desempenho durante sua existência.

O Modelo de Qualidade de Software proposto por James A. McCall e outros, em 1977, foi um dos primeiros largamente difundidos neste campo. Ele organiza os critérios de qualidade de software em três pontos de vista, a saber:

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  • Operação: características relativas ao uso do produto.
  • Revisão: capacidade do produto ser modificado e evoluído.
  • Transição: adaptabilidade a novos e diferentes ambientes.

Os critérios de qualidade elencados no Modelo de McCall em cada ponto de vista estão listados na tabela a seguir.

Operação Revisão Transição
Correção Manutenibilidade Portabilidade
Confiabilidade Flexibilidade Reusabilidade
Eficiência Testabilidade Interoperabilidade
Integridade
Usabilidade

Atualmente existem outros modelos de avaliação da qualidade do produto de software, em especial o padrão internacional de engenharia de software ISO/IEC 9126, que trata da Qualidade do Produto. A norma se divide em quatro partes, sendo a primeira uma visão geral do modelo de qualidade, e as outras três, os grupos de métricas definidas para este modelo:

  • Parte 1: Modelo de qualidade.
  • Parte 2: Métricas externas.
  • Parte 3: Métricas internas.
  • Parte 4: Métricas de qualidade em uso.

Qualidade externa diz respeito ao produto final como percebido pelo usuário, enquanto qualidade interna se refere à estrutura e às características do produto em seu projeto e construção.

Mais recentemente, desde 2005, as normas ISO/IEC 9126 e a série ISO/IEC 14598, de avaliação de produto de software, tem sido integradas na nova Série de normas ISO/IEC 25000 – Software Engineering — Software product Quality Requirements and Evaluation (SQuaRE), que tem seu núcleo principal composto por cinco divisões:

  • ISO/IEC 2500n – Divisão Gestão da Qualidade;
  • ISO/IEC 2501n – Divisão Modelo de Qualidade;
  • ISO/IEC 2502n – Divisão Medição da Qualidade;
  • ISO/IEC 2503n – Divisão Requisitos de Qualidade;
  • ISO/IEC 2504n – Divisão Avaliação da Qualidade.

Além deste núcleo principal, o SQuaRE contempla extensões, que tratam de temas específicos, como ISO/IEC 25051, SQuaRE Requisitos para qualidade de produtos comerciais de prateleira (Commercial Off-The-Shelf – COTS), e ISO/IEC 2506n, SQuaRE Common Industry Format (CIF) para usabilidade.

Os critérios de qualidade no Modelo de McCall são muito similares aos preconizados por outros modelos para classificação de atributos de qualidade de software, como o FURPS+ (Robert Grady e Deborah Caswell, HP, 1987-1992) e o da própria ISO/IEC 9126, quanto a requisitos não funcionais:

FURPS+ ISO 9126 McCall
Functionality (Funcionalidade) Funcionalidade – (n/a, funcional)
Usability (Usabilidade) Usabilidade Usabilidade (Operação)
Reliability (Confiabilidade) Confiabilidade Correção,
Confiabilidade,
Integridade (Operação)
Performance (Desempenho) Eficiência Eficiência (Operação)
Supportability (Suportabilidade) Manutenibilidade Manutenibilidade,
Flexibilidade,
Testabilidade (Revisão)
+ (outros requisitos/restrições) Portabilidade Portabilidade,
Interoperabilidade,
Reusabilidade (Transição)

.

Vale ressaltar que qualidade do software, abordada aqui, se entende por qualidade do produto de software em si, o que é distinto de qualidade do processo de software, que diz respeito à qualidade das atividades e forma pelas quais se produz software.

Para saber mais:

Atualidades software livre Sun-Oracle para Java

O Java Developer Newsletter de Junho 2010, agora mantido pela Oracle Technology Network (OTN) — oriundo do Sun Java — traz duas novidades nas atualizações dos dois principais softwares livres Java suportados pela Sun (Oracle):

O servidor de aplicação GlassFish, oriundo do Sun Java System e implementação de referência da plataforma Java Corporativa desde o Java EE 5, atingiu o primeiro Milestone da futura versão 3.1, conforme o Plano do GlassFish Server Open Source Edition 3.1 e seu Roadmap.

O GlassFish V3.1 Milestone 1 foca os recursos de clusterização, administração centralizada e alta disponibilidade. Aos poucos, o projeto GlassFish está tendo sua interoperabilidade e compatibilidade alinhados com a família da plataforma comercial Oracle Fusion Middleware (atualmente baseada na adquirida família BEA WebLogic) e com a Java VM de alta performance JRockIt (também oriunda da BEA).

ambiente de desenvolvimento NetBeans IDE está ainda mais perto da versão de atualização 6.9. O NetBeans IDE 6.9 Release Candidate 2 foi lançado, antecipando as diversas novidades que traz.

NetBeans IDE 6.9 introduz o JavaFX Composer, ferramenta de layout visual para construção da interface de gráfica de aplicações JavaFX (similar ao Swing GUI builder para aplicações gráficas desktop Java SE). Também são destaque a interoperabilidade OSGi com Maven; suporte a JavaFX SDK 1.3, PHP Zend framework, Ruby on Rails 3.0, Spring Framework 3.0; verificação ortográfica no Editor; e melhorias no Editor e no Debugador Java.

Consulta × pesquisa: características, técnicas e ferramentas

Este artigo apresenta e diferencia os dois tipos básicos de busca e recuperação de informação por nome ou descrição, a consulta e a pesquisa, e aborda técnicas e ferramentas típicas para cada caso, tomando como base banco de dados Oracle e plataforma de programação Java.

Quando se disponibiliza buscas para uma quantidade grande e diversificada de usuários, é cada vez mais frequente utilizar um nome como parâmetro de identificação para a busca, ao invés de um código.

Códigos são mais eficientes como critério de busca, porém pressupõem um grupo especializado de usuários que tenha familiaridade com estes códigos. Nome ou descrição textual é mais natural e intuitivo, por isso mais adequado para um público amplo e diversificado.

Contudo, é importante diferenciar os dois tipos de busca possíveis: a consulta e a pesquisa.

Consulta

Na consulta, o pressuposto é que o usuário sabe especificamente o que procura, e deve fornecer uma identificação o mais completa e precisa possível. Nessa situação, o objetivo da busca é ser restritiva de forma a trazer, idealmente, apenas o registro específico desejado.

Quando se trata de uma pessoa, instituição ou outro item que possua nome (ou razão social etc.) que pode ser composto (várias palavras), a identificação precisa textual é o nome completo.

Para busca por um nome completo, as ferramentas de facilidade devem apenas evitar pequenos equívocos e diferenças irrelevantes. Falando especificamente em dados armazenados em tabelas de banco de dados, em geral usa-se uma coluna ou índice de busca em que o nome completo tenha um tratamento de homogenização, como:

  • eliminar acento, cedilha e outros modificadores, convertendo para a letra simples correspondente;
  • converter todas as letras para maiúscula;
  • substituir caracteres especiais (apóstrofo, aspas etc.) por espaço em branco;
  • suprimir espaços em branco no início e no fim e espaços duplicados entre palavras.

Dependendo da situação, outros critérios mais amplos e flexíveis de homogenização podem ser usados, como:

  • eliminação de conectivos ou termos secundários como “de”, “da”, “e”, “Ltda” etc.;
  • conversão de abreviaturas e numerais para extenso como “Cia” para “Companhia”, “Ind” para “Indústria”, “15” para “quinze” etc.

A regra geral, portanto, de uma consulta por nome completo é fazer uma comparação direta do tipo:
normalizar(nome_fornecido) =? tabela de normalizar(nome_armazenado)

Técnicas ou ferramentas típicas:

1) No banco de dados, é recomendável criar uma função (procedimento armazenado / stored procedure) para realizar as operações de normalização do nome, e disponibilizar para uso geral. Uma função SQL Oracle que pode ser usada para remover acentos é TRANSLATE(), como translate(nome, 'âàãáÁÂÀÃéêÉÊíÍóôõÓÔÕüúÜÚÇç', 'AAAAAAAAEEEEIIOOOOOOUUUUCC'). É importante lembrar que nomes estrangeiros podem ter acentuações não existentes na língua portuguesa, como “ñ”, “ä”, “è” e outros. Para maiúsculas usa-se UPPER(nome), e brancos antes e depois podem ser removidos com TRIM(nome) ou LTRIM(RTRIM(nome)), e no meio com repetidos REPLACE(nome, ‘__’, ‘_’) de 2 brancos por 1, ou no Oracle 10g usando REGEXP_REPLACE(nome, ‘[[:space:]][[:space:]]+’, ‘_’).

2) Igualmente, na linguagem de programação é recomendado criar um método para normalização e torná-lo disponível para as aplicações em uma biblioteca. Em Java e outras linguagens, expressões regulares são excelentes para substituição de acentos, caracteres especiais e espaços em branco repetidos. Veja este exemplo sobre Remover acentuação.

3) Criar uma coluna adicional na tabela, como o nome completo homogenizado, e indexar e utilizar essa coluna no momento da busca, gerando a coluna dinamicamente (via gatilho) na inserção ou atualização do nome.

4) Criar um índice por função (disponível no Oracle 9i em diante) aplicando no índice a função de normalização do nome. Isso dispensa a criação de uma coluna adicional como em (3), delegando isso para o índice.

Pesquisa

Diferente da consulta, o objetivo da pesquisa é maximizar a capacidade de busca. A busca não precisa ser exata (ou quase exata), mas sim permite imprecisões, erros ou falhas.

A pesquisa tipicamente traz uma lista ou conjunto de resultados possíveis, de acordo com os critérios de busca.

O usuário não necessariamente deve conhecer previamente o que especificamente procura, muitas vezes se quer descobrir informação (e não apenas recuperar informação, como no caso da consulta).

No caso de pesquisa por nome, o caso típico é o usuário não ser obrigado a conhecer o nome completo, podendo em geral omitir ou errar partes:

  • omitir uma ou mais palavras (de um nome composto);
  • errar a grafia correta/exata;
  • permitir também expressões com o uso de símbolos “curinga” ou de lacuna/substituição, que demarcam um ou mais caracteres indefinidos ou não conhecidos (? e * em expressões regulares, ou _ e % no Oracle).

Em alguns casos, pode-se ser ainda mais tolerante na combinação de palavras fornecidas, permitindo que a ordem exata de palavras seja alternada ou até retornar resultado em que parte das palavras ou expressões procuradas exista, mas outra parte não.

Técnicas e ferramentas típicas:

1) Combinar o uso das técnicas de homogenização usadas em consulta com o uso de máscaras como _ e % e pesquisa SQL com LIKE. Esta técnica, porém, é bastante ineficiente e limitada, por isso tipicamente inadequada para o uso mais geral.

2) Usar o recurso Oracle Text do banco de dados Oracle (9i em diante), que cria índices complexos e flexíveis de pesquisa ampla em texto (full text search), do tipo árvore de pesquisa, aceita operadores e expressões complexos de
pesquisa no estilo “Google”, e tem mais uma infinidade de recursos (veja referências a seguir).

3) Usar mecanismos de busca fonética e múltiplas combinações de palavras. Nesse sentido, um artigo muito interessante da revista Mundo Java de junho/2010 (edição 41) apresenta esse tipo de técnica e o demonstra utilizando uma biblioteca Java brasileira disponível como software livre (licença GPL), desenvolvida pelo INCOR (Instituto do Coração, SP) utilizando um algoritmo fornecido pela PROCEMPA (Companhia de Processamento de Dados do Município de Porto Alegre, RS) e aperfeiçoada pela empresa P2D.

Os fontes da reportagem estão disponíveis no site da revista em http://www.mundojava.com.br/NovoSite/codigos.shtml: BuscaFonetica.rar.
E a biblioteca GPL aperfeiçoada está disponível na P2D e a original no InCor.

Relatórios de mercado TI atualizados

[Expandido em 02/07/2010.]

Tenho acompanhado relatórios de análise de mercado (panoramas, tendências) de pelo menos três segmentos em tecnologia da informação (TI):

  • Servidores de Aplicação;
  • Soluções de BI (Business Intelligence / inteligência de negócios), ferramentas analíticas de negócios e dados (business analytics) e DW (data warehouse / armazém de dados);
  • Soluções de gestão de conteúdo, ECM (Enterprise Content Management) / WCM (conteúdo Web).

Institutos e relatórios de análise de mercado

Os principais institutos que fazem análises de mercado de TI — hardware, software e serviços — são:

Existem diversos outros, como Aberdeen Group (ver Aberdeen Blog), Yankee Group (especializado em conectividade; ver Yankee Blog), Burton GroupIT1 (ver blogs sobre Plataformas de aplicação, Redes, Segurança, Conteúdo e outros), iSuppli, Standish Group (especializado em gestão de projetos de TI), Real Story Group (especializado em gestão de conteúdo; ver CMS Watch e RS Blog) etc.

Embora os relatórios de mercado de institutos de análise sejam vendidos e bem caros, alguns grandes fornecedores licenciam e franqueiam cópias gratuitas destes relatórios, quando estão bem posicionados:

Mercado de Análise de Dados, BI e DW

O mercado de manipulação e análise de grande volume de dados tem vários segmentos: armazém de dados (DW – data warehouse), inteligência de negócios (BI – business intelligence, que o Forrester prefere denominar BPS – business performance solutions), análise, análise preditiva, mineração de dados.

Os fornecedores gigantes “de sempre”, como Oracle, IBM e Microsoft, continuam sua estratégia agressiva de aquisições em busca da hegemonia e consolidação do mercado. Em alguns segmentos específicos, empresas como SAS Institute, SAP, Teradata e outras mantém sua forte presença especializada. Existem diversos relatórios de análise nesse mercado.

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Fonte: Quadrante Mágico para Business Intelligence Platforms, 2010-01-29, por Rita L. Sallam, Bill Hostmann, James Richardson e Andreas Bitterer, Gartner. Reproduzido por Oracle (ver BI blog), por SAS, por Microstrategy, por QlikView.

[photopress:DW_Gartner_2010.png,full,centered]

Fonte: Quadrante Mágico para Data Warehouse Database Management Systems, 2010-01-28, por Donald Feinberg e Mark A. Beyer, Gartner. Reproduzido por Oracle, por Microsoft.

[photopress:Analytics_Forrester_2010.png,full,centered]

Fonte: The Forrester Wave™: Predictive Analytics And Data Mining Solutions, Q1 2010, 2010-02-04, por James Kobielus, Forrester. Reproduzido por SAS Institute, por Oracle.

[photopress:BPS_Forrester_2009.png,full,centered]

Fonte: The Forrester Wave™: Business Performance Solutions, Q4 2009, 2009-11-19, por Paul D. Hamerman, Forrester. Reproduzido por Oracle (ver nota de imprensa).

Artigos relacionados deste blog sobre análise de dados (BI e DW):

Mercado de Servidores de Aplicação

Depois da aquisição da BEA pela Oracle e a adoção da renomada família de produtos WebLogic como motor em servidores de aplicação da empresa (em detrimento do inexpressivo Oracle Application Server), o mercado se consolidou de vez.

Oracle (WebLogic), IBM (WebSphere) e Microsoft (IIS + .NET Framework) reinam isolados na liderança dos produtos comerciais, seguidos pelo único competidor de peso oriundo do mundo software livre: Red Hat (JBoss). Exceto a Microsoft, os demais líderes se baseiam na plataforma tecnológica Java EE.

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Fonte: Quadrante Mágico para Enterprise Application Servers, 2009-09-24, por Yefim V. Natis, Massimo Pezzini e Kimihiko Iijima, Gartner. Reproduzido por Microsoft, por Microsoft India (PDF) em Bitpipe, por Oracle (ver nota de imprensa), por RedHat (form), por Caucho (PDF).

Artigos relacionados deste blog sobre servidores de aplicações:

Mercado de Gestão de Conteúdo Corporativo (ECM) e Web (WCM)

O relatório do Gartner sobre o mercado de Gestão de Conteúdo Corporativo (Eenterprise Content Manamgement – ECM) e gestão arquivística (records management) deve ser atualizado no terceiro quadrimestre de 2010.

Já a CMS Watch, agora parte do Real Story Group, atualizou em junho seu interessante 2010 Content Technology Vendor Map (PDF 42k, JPG 868k), no estilo “mapa de metrô” onde as linhas representam segmentos de gestão de conteúdo — documentos/corporativo, Web, portais, colaboração, mídia digital etc.

CMS Watch - 2010 Content Vendor Map

Sobre o segmento específico de conteúdo Web (Web Content Management – WCM), em agosto de 2009 o Gartner lançou relatório atualizado em agosto de 2009. Ver Parsing Gartner’s 2009 Magic Quadrant for Web Content Management, por Irina Guseva, 2009-08-10, CMS Wire.

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Fonte: Quadrante Mágico para Web Content Management, 2009-08-05, por Mick MacComascaigh, Toby Bell e Mark R. Gilbert, Gartner. Reproduzido por Microsoft, por Day (PDF), por Oracle.

Interessante comparar os líderes específicos em WCM com o mercado mais abrangente de ECM. Enquanto Oracle e Open Text mantêm liderança nos dois enfoques, os outros líderes de ECM — IBM, EMC e Microsoft — em WCM se tornam desafiantes por lhes faltar abrangência nesse foco específico. Já Autonomy e SDL surgem como líderes em WCM.

Já o relatório do Forrester no 2º trimestre de 2009, teve foco específico para sites externos. Pelos critérios do Forrester, SDL Tridion é o maior líder, seguido de FatWire e Interwoven (adquirida pela Autonomy em janeiro de 2009), enquanto Open Text, Vignette (ainda não contemplava a aquisição da Vignette pela Open Text ocorrida em maio daquele ano), Oracle, Day Software e Microsoft aparecem como desafiantes (sólido desempenho).

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Fonte: The Forrester Wave™: Web Content Management For External Sites, 2009-06-01, por Stephen Powers e Tim Walters, Ph.D., para profissionais de gestão da informação e conhecimento, Forrester. Reproduzido por SDL Tridion (PDF, requer identificação; ver Analyst ReportsForrester on SDL, press release).

O relatório do Forrester traz as seguintes constatações:

  • SDL Tridion, Autonomy Interwoven, e FatWire lideram com um rico conjunto de componentes WCM.
  • Vignette e Day oferecem funcionalidade similar aos líderes, mas a estabilidade destes fornecedores ainda é uma questão.
  • Open Text e Oracle oferecem funcionalidade sólida em WCM dentro de um portfólio ECM.
  • Microsoft ainda não oferece funcionalidade WCM comparável aos líderes, mas evoluiu os recursos do SharePoint para Web sites.
  • O WCM básico da IBM se integra ao WebSphere Portal, enquanto EMC foca uma estratégia de conteúdo unificado e ECM.

O relatório do Forrester mostra ainda que uma pesquisa com 187 tomadores de decisão em TI elencou que as duas principais diretrizes para a adoção de gerenciamento de conteúdo Web são: melhorar a experiência de seus usuários Web (63%) e redução de custos com operação (publicação) Web (37%).

Artigos relacionados deste blog e de CMS Wire sobre gestão documental e de conteúdo:

Curso de Excel Avançado gratis online

O professor Julio Battisti oferece, em seu portal, muitos cursos on-line sobre informática e outros temas de amplo interesse, que podem ser comprados para realização on-line com emissão de certificado de participação por valores módicos.

Além de muitos cursos, estão também disponíveis muitas apostilas (e-books) e videoaulas.

Alguns destes cursos tem seu conteúdo disponível gratuitamente. É o caso do curso de Excel Avançado em 120 lições (http://www.juliobattisti.com.br/excel120avancado/indice.htm), dividido em 6 módulos. São 420 páginas de conteúdo. O programa dos módulos é o seguinte:

  • Módulo 1 – Trabalhando com Listas de dados
  • Módulo 2 – Mais sobre Listas. Exportação e Importação de dados
  • Módulo 3 – Tabelas Dinâmicas
  • Módulo 4 – Análise, Cenários e Consolidação de Dados
  • Módulo 5 – Macros e programação VBA no Excel
  • Módulo 6 – VBA – O Modelo de Objetos do Excel

O curso é aberto ao público, não requer inscrição ou registro, basta acessar o link inicial do curso e ir seguindo as páginas e links dos módulos e lições, acompanhando as exposições e praticando os exercícios no seu Excel.

Nota: A aparência das ilustrações no curso segue a interface existente até o Excel 2003, baseada nos menus e barras de tarefas tradicionais, e não na nova organização de interface integrada de comandos em abas da faixa de opções (em inglês, ribbon) introduzida a partir do Microsoft Office 2007.

No site do professor Batisti, há também a opção de se adquirir o E-Book do curso Excel Avançado (http://www.juliobattisti.com.br/cursos/excelavancado/indice.asp), livro eletrônico com mais de 400 páginas.

Outro dia em uma banca de revistas me chamou atenção o livro Excel Avançado, por Robert Martim, Editora Digerati, por R$ 29,95. Cobre o Excel 2007 e inclui CD-ROM. O que mais me atraiu foi o currículo do autor: Pós-graduado em Finanças pela Universidade de Londres, Microsoft Office 2003 Expert, MCP e MVP Excel. Como o livro estava lacrado, não pude conferir o conteúdo. Alguém conhece?

Referências sobre segurança

Referências que conheci recentemente sobre segurança da informação e de computadores e redes. Não necessariamente são novas, mas ainda não adicionei ao meu portal de referências Hyperlink. Confira aqui desde já.

Livros

Livros sobre segurança de computadores do pesquisador Matt Bishop.

Publicações especiais sobre segurança em tecnologia, do Instituto de Padrões e Tecnologia (NIST), Administração de Tecnologia do Departamento de Comércio dos EUA. A primeira e mais famosa publicação é o Handbook de introdução a segurança de computadores, mas existem dezenas de outras disponíveis.

Recursos

Java

Para saber mais:

MPS.BR atualizado e ampliado

O programa MPS.BR – Melhoria de Processo do Software Brasileiro, está em franca atualização e ampliação.

Com a atualização de seus guias ocorrida de agosto a outubro de 2009, agora há três novas partes nos Guias de Implementação. Além das Partes 1 a 7 que correspondem à implementação dos níveis de maturidade G a A, respectivamente, há três novas partes com orientações específicas para a implementação do Modelo de Referência MR-MPS: A Parte 8 é para organizações que adquirem software, a Parte 9 para Fábricas de Software, e a Parte 10 para Fábricas de Teste.

A aquisição de software é abordada pelo MPS.BR no Guia de Aquisição, atualizado em agosto de 2009, que descreve um processo de aquisição de software e serviços correlatos, baseado na Norma Internacional ISO/IEC 12207:2008.

Para saber mais:

Rastreador de atualizações de software

Se você usa uma distribuição Linux como a excelente Ubuntu, já deve estar acostumado à ferramenta de Atualização do Sistema, que regularmente detecta a existência de pacotes atualizados para todos os softwares instalados através dos repositórios e permite baixar e instalar as atualizações de forma fácil e automática.

O Windows não oferece essa mesma capacidade, de atualização centralizada dos softwares que você baixa e instala. Windows Update procura atualizações para o sistema operacional e para outros produtos Microsoft, e só.

Muitos programas oferecem a opção de procurar por suas próprias atualizações. Na maior parte dos casos, requer que você execute o software, ou ainda deixe programas de atualização distintos executando e ocupando o computador. Não costuma ser proativo nem eficiente.

Então, encontrei a ferramenta gratuita CNET TechTracker, disponibilizada por um dos maiores repositórios de software para download, o CNET Download.com.

O TechTracker possui versões para Windows e para Mac OS. A ferramenta varre seu computador e detecta, de uma extensa lista de softwares disponíveis no repositório do CNET Download.com, quais deles estão desatualizados em seu computador. Requer criar uma conta gratuita na CNET.

Testei a ferramenta e gostei do resultado. Ele identificou 26 softwares conhecidos em meu computador, quatro deles desatualizados. A lista incluiu softwares comerciais (Microsoft Office, Kaspersky Security, o utilitário TreeSize Professional etc.), livres (Firefox, Thunderbird, Notepad++, UltraVNC, PuTTY etc.), freeware (Adobe Reader, Skype, iTunes, doPDF, IrfanView etc.) e shareware (GetRight, PowerArchiver etc.).

Muito prático. Após a detecção, abre-se uma página na internet que lista os programas encontrados e oferece links para download de cada uma das atualizações disponíveis.

Pontos fracos que identifiquei:

  1. Em alguns casos, o repositório do CNET Download pode estar desatualizado em relação ao fornecedor original. Para o Skype, o TechTracker me ofereceu o download da versão 4.2.0.152, enquanto no site Skype.com já estava disponível a versão 4.2.0.155 lançada em 10 de março passado.
  2. Não distingue plataformas de 32 e 64-bits. Para o UltraVNC, o TechTracker ofereceu a versão mais recente disponível, porém o download foi para a instalação de 32-bits, quando existe instalação específica para Windows 64-bits, meu caso.

Pode não resolver todos os problemas, mas pareceu útil. Que tal você também experimentar e deixar aqui um comentário com a sua impressão?