Referências sobre Gestão de TI

Em meu site Márcio’s Hyperlink, onde mantenho referências comentadas sobre tecnologia da informação em diversas categorias, já existia há algum tempo uma seção de temas relacionados a gestão de TI. O tópico nasceu modestamente associado à categoria Programação. Em agosto de 2007, ele havia crescido a ponto de merecer uma divisão em quatro sub-tópicos.

Agora, com a seção ainda em pleno crescimento, creio ser mais adequado transformá-la em uma categoria principal, e não mais ficar escondida sob o categoria Programação, o que nem era uma associação muito adequada. “Gestão” agora figura no primeiro nível do menu no Márcio’s Hyperlink.

Veja a seguir descrição dos temas que você encontra na categoria Gestão em TI:

  • Gerenciamento de Projetos, Programas e Portfólio
    International Project Management Association (IPMA), IPMA Competence Baseline (ICB), Project Management Institute (PMI), Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos (PMBOK), Outras Associações Profissionais, BS ISO 10006, Ferramentas para GP.
  • Gerenciamento de Processos – Maturidade & Qualidade
    MMGP – Modelo de Maturidade Prado, MPS.Br – Melhoria de Processo de Software Brasileira, Capability Maturity Model (CMM/CMMI), PDCA (Plan, Do, Check, Act), Seis Sigma (Six Sigma), ISO 9000 – Sistemas de Gerenciamento da Qualidade, Hoshin Kanri, Gestão de Mudanças (Change Management).
  • Governança
    Governança Corporativa, Governança e Gerenciamento de Serviços de TI, ISO 20000 – Gerenciamento de Serviços de TI, Information Technology Infrastructure Library (ITIL), Control Objectives for Information and related Technology (COBIT), Gestão de Riscos, Compliance, Auditoria.
  • Gestão Estratégica & Corporativa
    Balanced Scorecard (BSC), Prisma de Desempenho (Performance Prism), Gerenciamento pelas Diretrizes (GPD).

As categorias do Márcio’s Hyperlink refletem as áreas de tecnologia da informação em que eu atuo ou já atuei: Multimídia, Internet, Gestão, Segurança, Programação, Banco de Dados, Unix.

Líderes em BI 2008

[Atualizado em 2008-11-16.]

Em meu artigo Líderes em inteligência de negócios (BI), de 23 de novembro passado, havia o quadrante mágico do Garner para plataformas de inteligência de negócios (business intelligence, BI) de janeiro de 2007, entre outras fontes de análise desse mercado.

Passado um ano, o Gartner divulgou em fevereiro de 2008 o seu relatório atualizado Magic Quadrant for Business Intelligence Platforms, 2008, por seus analistas James Richardson, Kurt Schlegel, Bill Hostmann, Neil McMurchy. Reprints estão disponíveis por Faktos (PDF), Microstrategy (PDF, requer registro gratuito), Microsoft/press, Oracle, Cognos/press/mídia (IBM), Business Objects/press (SAP), SAS/press.

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Fonte: Magic Quadrant for Business Intelligence Platforms, 2008, Gartner, 1º fevereiro 2008. Líderes: Microsoft, Cognos, BO, Oracle, SAS e MicroStrategy.

A Microsoft, que em minha resenha no final do ano passado demonstrava estar perdendo força no mercado do BI em relação a 2006, se recupera e aparece no quadrante 2008 como líder e no topo do eixo “habilidade de executar”.

A Oracle, que vêm se esforçando para integrar os produtos Hyperion na linha Oracle BI, aparece agora em um único ponto, pouco acima das posições individuais de Oracle e Hyperion em 2007 antes da fusão das empresas. A Cognos, agora uma empresa IBM mas mantendo sua identidade institucional original, também subiu um pouquinho.

Business Objects (BO) — agora uma empresa SAP, mas esta última ainda aparece com ponto de presença distinto no mercado em 2008 — e SAS permaneceram estáveis em seu posicionamento no quadrante da liderança.

E a MicroStrategy evoluiu um pouco o suficiente para cruzar a fronteira do quadrante de visionária e passar a líder, embora ainda atrás das demais cinco líderes.

Compare com os quadrantes mágicos em 2007:

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Fonte: Magic Quadrant for Business Intelligence Platforms, 1Q07 (divulgado por: Cognos, SAS (artigo 2) e Oracle), Gartner, 26 janeiro 2007. Líderes: BO, Cognos, SAS, Oracle e Hyperion.

O instituto Forrester, em 2008, também passou a oferecer o seu gráfico de avaliação Forrester Wave para plataformas corporativas de BI. Em seu relatório The Forrester Wave™: Enterprise Business Intelligence Platforms, Q3 2008, por Boris Evelson e outros, 2008-07-31, os três grandes fornecedores que realizaram aquisições já aparecem consolidados: IBM Cognos, SAP Business Objects e Oracle (que adquiriu a Hyperion). Reprints do relatório (PDF) foram disponibilizados por SAP Business Objects/press, IBM Cognos/Ciberia press [pt], Oracle/press e SAS institute/press.

Eis uma tradução livre (e grifos meus) que fiz da primeira parte do Resumo Executivo do relatório:

Na avaliação de 151 critérios para fornecedores de plataforma corporativa de inteligência de negócios (BI), concluímos que IBM Cognos e SAP Business Objects mantêm suas posições de liderança, enquanto Oracle e SAS Institute se moveram para posições de liderança em BI corporativo graças à riqueza de suas funcionalidades, habilidade para escala, e a completude de suas visão e estratégia corporativa e de produto. Actuate, Information Builders, Microsoft, MicroStrategy, SAP, e um novo participante, TIBCO Spotfire, surgem como Strong Performers seguindo de muito perto a trilha dos Líderes, oferecendo alternativas bastante respeitáveis e uma multitude de opções para profissionais de gerenciamento de informação e conhecimento (I&KM).

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Fonte: The Forrester Wave™: Enterprise Business Intelligence Platforms, Q3 2008, Forrester, 31 de julho 2008, por Boris Evelson e outros. Líderes: SAP Business Objects, IBM Cognos, SAS e Oracle. Fortes concorrentes: Information Builders, MicroStrategy e Microsoft bem perto, Actuate e TIBCO Spotfire um pouco depois.

Estes resultados do Forrester foram bem similares aos do Gartner, para 2008.

O relatório do Forrester ainda apresenta uma visão atual do conceito de BI. Forrester define BI como um conjunto de metodologias, processos, arquiteturas e tecnologias que transformam dados brutos em informação representativa e útil, usada para permitir insights e tomadas de decisão mais efetivas nos níveis estratégico, tático e operacional. E apresenta uma vasta pilha arquitetural de componentes de BI, que vai muito além do ultrapassado conceito de apenas “relatórios e análises”:

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Fonte: The Forrester Wave™: Enterprise Business Intelligence Platforms, Q3 2008, Forrester, 31 de julho 2008, por Boris Evelson e outros.

Já na taxonomia do IDC, as ferramentas de BI são parte de um mercado ainda mais amplo, que tal instituto chama de Business Analytics, conforme o diagrama de Taxonomia do IDC para Software de Análise de Negócio:

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Fonte: Worldwide Business Intelligence Tools 2007 Vendor Shares, IDC, junho 2008, extrato divulgado por SAS Institute.

Grandes empresas produtoras/fornecedoras de soluções em BI mantêm seção em seu portal onde divulgam relatórios de empresas independentes especializadas em tendências e análises do mercado de TI, na maioria das vezes oferecendo acesso gratuito a uma cópia da íntegra dos relatórios em questão:

Antes que alguém questione: Creio que sim, as empresas de análise podem ser tendenciosas, apesar de independentes. Dependendo dos aspectos de enfoque, momento, critérios e condições da avaliação, resultados podem diferir quanto a quem e quanto estão entre as lideranças de mercado. Mas ainda assim, institutos de pesquisa como Gartner, Forrester, IDC e outros têm renome e suas análises servem de referência ou, pelo menos, de termômetro e tendência de mercado.

Para saber mais sobre análises de mercado produzidas por institutos de pesquisa:

Carreira e Gestão em TI

Não é questão de fazer propaganda de outros blogs e portais, mas convenhamos. Tem — felizmente — muita gente boa escrevendo ideias e crônicas inteligentes na Internet, que valem a pena ler. Me darei por feliz se eu puder ser considerado parte desse grupo. Como eu já disse, Blog bom também é cultura.

Google Reader é meu jornal personalizado da hora — qualquer hora — onde muitos bons RSSes de blogs e portais de notícias dividem status de cronista. De vez em quando não resisto à empolgação com algo que acabei de ler e posto artigos citando minhas boas blogadas do dia — qualquer dia.

Hoje quero citar alguns blogs e portais de destaque em áreas de TI que considero quentes.

Carreira em TI:

Gestão de TI:

E para quem não resiste a se sujar na “lama” dos bits de tecnologia, aqui vão boas blogadas:

CEF e fábricas de software na TI governamental

O colunista Luiz Queiroz, do portal Convergência Digital, tem postado uma série de artigos acompanhando a saga do Edital de Concorrência nº 001/2006 — tipo técnica e preço — da Caixa Econômica Federal para serviços de fábrica de software. O processo licitatório foi iniciado em outubro de 2006 e só agora em março de 2008 chega à abertura de propostas comerciais.

Cinco dos oito lotes tiveram seus vencedores apurados nessa terça-feira dia 3. A DBA Tecnologia da Informação, com sede no RJ e no mercado desde 1988, levou três dos cinco lotes.

Queiroz destaca o fato histórico da quebra da hegemonia de grandes empresas com sede em Brasília nos contratos da Caixa — atualmente, um dos maiores contratos “cativos” da empresa Politec. Preocupa-se inclusive com a reação dos sindicatos pela saída da Politec da CEF, já que provavelmente muitos funcionários alocados na fábrica de software perderão o emprego.

Outro fato importante é que os preços vencedores dos lotes apurados estão muito abaixo do previsto pela CEF, de acordo com referências previamente apuradas no mercado. A princípio parece ótimo: conseguiu-se a tão almejada economia no processo de licitação pública!

Mas analisado com atenção, o preço baixo demais também representa risco de prejuízos à administração pública cliente. Dominar altíssima eficiência e produtividade a baixo custo é algo raro. Preços muito baixos sugerem baixa remuneração, o que induz baixa qualidade e alta rotatividade de pessoal na empresa contratada. Isso pode gerar falhas, atrasos e até culminar na impossibilidade de efetiva execução e cumprimento dos serviços — situação que se resume no “palavrão” técnico inexeqüibilidade.

Rodrigo Figueiredo, que em seu blog citou artigo recente de Luiz Queiroz, se preocupou pessoalmente com a questão por trabalhar em uma empresa licitada para prestar serviço à CEF. Pela ótica do funcionário prestador de serviço, Rodrigo descreve bem o efeito prático que fundamenta os riscos:

Todos os itens já fechados atingiram um preço muito abaixo do previsto pela Caixa. O que leva a pensar numa relação simples, quanto menos dinheiro eu tenho, menos eu tenho para repassar, pagar funcionários e assim por diante. Então no final das contas podem haver ou vários cortes e contratação de mão de obra mais barata ou achatamento de salários.

O processo licitatório da CEF para essa aquisição de serviços de fábricas de software tem sido sofrido. Depois de questionamentos ao Edital original e intervenções do Tribunal de Contas da União (TCU), que embargou o processo licitatório em janeiro de 2007. Nova versão do Edital foi publicada em 23/04/2007, dando prosseguimento ao longo e demorado processo de julgamento dos documentos de habilitação e propostas técnicas.

O exemplo deste processo de licitação da CEF também deixa evidente o prejuízo da burocracia em gasto de esforço e tempo da administração pública para cumprir os ritos da concorrência, regidos pela Lei Federal nº 8.666 de 1993 (Lei das licitações e contratos da Administração Pública).

Não é à toa nem sem tempo que surgiu em janeiro de 2007 o Projeto de Lei 7.709 para tornar mais ágeis os instrumentos da Lei de Licitações. O PL teve aprovada em plenário a Redação Final do Relator, Dep. Márcio Reinaldo Moreira (PP-MG), na Câmara dos Deputados em 02/05/2007. Agora tramita no Senado Federal.

Dois mecanismos propostos pelo PL que teriam acelerado imensamente a licitação da CEF se já estivessem em vigor são a inversão de fases — avaliar as propostas de preços antes da habilitação técnica, que só seria julgada para a empresa vencedora e não para todas as concorrentes — e a redução de prazos para apresentação de recursos por empresas concorrentes, de cinco para apenas dois dias úteis.

Acompanhe os artigos de Luiz Queiroz sobre o tema:

Veja também: Caixa reabre concorrência para fábrica de software, 2007-04-23, TI Inside.

Líderes em inteligência de negócios (BI)

Em agosto, fiz uma compilação de relatórios divulgados por institutos de análise de tecnologia, como IDC, Gartner e Forrester, sobre Líderes em infra-estrutura de aplicações.

Agora, compilo aqui avaliações sobre fornecedores de tecnologia para inteligência de negócios, ou business intelligence (BI) em inglês. Business Intelligence pode ser entendida como tecnologias, aplicações e práticas para coleta, integração, análise, monitoração e apresentação de informações que oferecem suporte a gestão de negócios.

Aquisições

O mercado de BI está em plena ebulição, com os gigantes em soluções de infra-estrutura e aplicações de software adquirindo agressivamente empresas de nicho — cujo portfólio de soluções é focado e dependente de um nicho de mercado — que são líderes no segmento.

Esse incessável apetite dos gigantes engolindo os grandes (e médios e pequenos) tem sido praticamente uma constante nos últimos tempos, especialmente na indústria de tecnologia da informação (TI). Fusões e aquisições são um meio reconhecidamente rápido e eficaz de grandes corporações expandirem seus mercados e territórios.

Recentemente, em 12 de novembro, a IBM adquiriu a canadense Cognos. Com esta aquisição estratégica, a IBM, antes sem participação expressiva nesse segmento, assume a posição de liderança da Cognos e amplia a abrangência de suas soluções tecnológicas relacionadas. Em 5 de setembro, a Cognos havia adquirido a Applix, especializada em ferramentas para gerenciamento de desempenho de negócios (performance management).

Em 7 de outubro a SAP adquiriu a Business Objects. A SAP, que já tinha participação forte nesse segmento, agregou a liderança da BO. Em junho a própria BO já havia adquirido a Cartesis, especializada em performance management. E em 8 de maio a SAP adquirira também a OutlookSoft, incorporando suas ferramentas focadas para o gestor financeiro (CFO) nos aspectos de governança, risco e conformidade (GRC) e performance management.

Ainda este ano, em 1º de março, a Oracle adquiriu a Hyperion Solutions, incorporando sua bem-estabelecida ferramenta de performance management focada em finanças. Ambas já tinham forte participação no segmento de BI.

Dando uma de Nostradamus mercadológico, só falta a Microsoft comprar o SAS Institute para reinarem na liderança os quatro gigantes do setor: Oracle, IBM, SAP e Microsoft.

Relatórios e líderes

Partindo de relatórios mais recentes, começamos com o Forrester Wave para Business Performance Solutions (BPS) do 4º trimestre de 2007, por Paul D. Hamerman, Forrester, 10 de outubro de 2007. Este relatório foca especificamente as soluções de gerenciamento de desempenho dos negócios.

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Fonte: The Forrester Wave™: Business Performance Solutions, Q4 2007 (PDF disponibilizado por Oracle) para Profissionais de Processos de Negócio e Aplicações, por Paul D. Hamerman, 10 de outubro de 2007, Forrester Research, figura “Business Performance Solutions Footprint”.

O termo BPS preferido pelo Forrester é referenciado no mercado também como business/corporate/enterprise performance management (BPM, CPM, EPM). De acordo com o relatório do Forrester, a camada BPS se situa entre a base dos repositórios e integração de DW e ERP/CRM e a interface de usuário (dashboards, portais) e ferramentas de análise.

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The Forrester Wave™: Business Performance Solutions, Q4 2007 (PDF, disponibilizado por Oracle/press release/destaque). Líderes: Oracle, Cognos, SAS, Business Objects.

Prosseguindo, acho especialmente interessantes os gráficos do IDC — Mapa de Mercado Competitivo — porque concentram em uma única tacada Diversidade/Profundidade (eixo X), Momentum/Crescimento (eixo Y), Confiança/Dependência (cor) e Tamanho/Faturamento (diâmetro) da participação de cada fornecedor em determinado segmento de mercado.

No Worldwide Business Analytics Software 2007-2011 Forecast Update and 2006 Vendor Shares (PDF, divulgado por: SAS, Oracle/press release), IDC, setembro 2007, estão os dois mapas de mercado seguintes:

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IDC Business Analytics Software Competitive Market Map (apenas ferramentas analíticas/OLAP), 2006. Líder: Oracle. Destaques: SAS, Microsoft, SAP, IBM, Business Objects.

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IDC Performance Management Tools and Applications Competitive Market Map, 2006. Líderes: SAP, SAS. Destaques: Business Objects, Oracle, Cognos, Hyperion, Microsoft.

Síntese gráfica similar à do gráfico do IDC tem a Matriz de Decisão do Datamonitor, como na avaliação do relatório Selecting a Business Intelligence Vendor (Competitor Focus) (PDF, divulgado por: SAS), Datamonitor, abril 2007. Nela, porém, tamanho representa Impacto no Mercado e as Cores são a recomendação de relevância — Azul = Short-List, Laranja = Considere, Amarelo = Explore.

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Datamonitor Business Intelligence Decision Matrix, 2007. Líderes: SAS, Oracle.

No início deste ano, o Gartner publicou o Magic Quadrant for Business Intelligence Platforms, 1Q07 (PDF, divulgado por: Business Objects), por Kurt Schlegel, Bill Hostmann e Andreas Bitterer, Gartner, 26 de janeiro de 2007. Ele traz o seguinte Quadrante Mágico:

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Magic Quadrant for Business Intelligence Platforms, 1Q07 (divulgado por: Cognos, SAS (artigo 2) e Oracle), Gartner, 26 de janeiro de 2007. Líderes: Business Objects, Cognos, SAS, Oracle e Hyperion.

A título de comparação, vejamos como estava o mercado de BI no início de 2006. The Forrester Wave: BI Reporting and Analysis Platforms, Q1 2006 (PDF, disponibilizado por: Cognos, Microsoft), por Keith Gile, Forrester, 8 de fevereiro de 2006.

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Forrester Wave™: BI Analytic Reporting, Q1 ’06. Líderes: Business Objects, Cognos.

Comparando o gráfico do Forrester com os demais, é possível inferir que a gigante Microsoft tem perdido mercado em BI, enquanto fornecedores como SAS, SAP e Oracle vêm crescendo nele.

Novidades PMI

Olhando a página de Projetos atuais de Padrões PMI, vi que o PMI prepara um bocado de novidades à frente.

O padrão mais difundido do PMI é o excelente Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos, mais conhecido como Guia PMBOK (Project Management Body of Knowledge). Atualmente em sua terceira edição, o guia editado em forma de livro está disponível em diversos idiomas, inclusive português do Brasil (ISBN 1-930699-74-3, 2004, Editora PMI, EUA/importado).

O Guia PMBOK vem sendo atualizado a cada quatro anos. A terceira edição foi lançada em 2004, depois da segunda em 2000 e a primeira em 1996. A página de projetos do PMI informa que a atualização na quarta edição está planejada para o final de 2008, a ser publicada concorrentemente com a segunda edição atualizada de outros três padrões do PMI: Gerenciamento de Programas, Gerenciamento de Portfólio e Modelo de Maturidade OMP3.

Outro importante trabalho que ocorre em conjunto é a elaboração do Lexicon Unificado sobre Gerenciamento de Projetos. Para que o gerenciamento de projetos atinja o grau de profissões como advocacia, medicina ou engenharia, os praticantes da atividade devem ter uma fundação integrada de práticas, avaliações e certificações. Estes elementos requerem que haja um conjunto de terminologia que seja específico, não ambíguo e amplamente utilizado. O objetivo do projeto Lexicon PMI é desenvolver um dicionário unificado para a comunidade de gerenciamento de projetos.

Então, no quatro trimestre de 2008, os seguintes padrões PMI serão publicados:

  • A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK® Guide) — Fourth Edition
  • The Standard for Program Management — Second Edition
  • The Standard for Portfolio Management — Second Edition
  • Organizational Project Management Maturity Model (OPM3®) — Second Edition
  • Unified Project Management Lexicon

Para saber mais sobre os padrões atuais e futuros (novos/atualizados) do PMI, veja (em inglês):

Fundado em 1969 nos Estados Unidos, o PMI – Project Management Institute é a associação profissional líder mundial para a atividade/profissão de gerenciamento de projetos. Tem hoje mais de 240 mil membros associados, em capítulos presentes em mais de 160 países. A instituição está engajada em advogar, difundir e capacitar esta profissão através de padrões, pesquisa, informação e outros recursos. Também promove o desenvolvimento profissional e da carreira através de certificações, networking e oportunidades de envolvimento da comunidade global de gerenciamento de projetos.

Referências de Gestão em TI

Minhas referências sobre Gestão em Tecnologia da Informação (TI) nasceram concentradas em uma única página.

Como as referências sobre o tema vêm crescendo muito nos últimos tempos, a página foi agora dividida como uma nova seção, contendo quatro páginas de tópicos:

  • Gerenciamento de Projetos, Programas e Portfólio
  • Gerenciamento de Processos – Maturidade e Qualidade
  • Governança e Gerenciamento de Serviços de TI
  • Gestão Estratégica e Corporativa.

Níveis da administração

[Revisado em 2010-03-05.]

À medida que experimento e convivo com os níveis organizacionais de empresas, principalmente de médio e grande porte, percebo e compreendo na prática a diferenciação de características dos níveis hierárquicos de gestão.

É nítida a existência de três níveis: o Estratégico da alta gestão (institucional, executiva), o Tático da gestão departamental e o Operacional da gestão localizada (equipes). Consegui identificar e diferenciar algumas características interessantes destes níveis, que listo a seguir.

Nível
Estratégico Tático Operacional
C
a
r
a
c
t
e
r
í
s
t
i
c
a
Abrangência Global, Corporação, Instituição Regional, Unidade, Divisão, Departamento Local, Setor, Equipe
Área Presidência, Alto Comitê Diretoria, Gerência Coordenação, Líder técnico
Perfil Visão, Liderança Experiência, Organização Técnica, Iniciativa
Resultado Efetividade Eficácia Eficiência
Horizonte Longo prazo Médio prazo Curto prazo
Foco Destino Caminho Passos
Diretrizes Visão, Objetivos Planos de ação, Projetos Processos, Atividades
Conteúdo Abrangente, Genérico Amplo, mas Sintético Específico, Analítico
Ações Determinar, Definir, Orientar Planejar, Gerenciar Executar, Manter, Controlar, Analisar
Software Painel de Controle, BI, Editor de texto Project, Planilha, Editor de texto, Apresentação Service Desk, CRM, ERP, Aplicações específicas

Enquanto tenho aprendido isso empiricamente, fiz uma pesquisa na Internet e tive a feliz surpresa em descobrir que minhas experiências práticas convergem para o que a literatura acadêmica preconiza.

Descobri a Teoria Neoclássica da Administração e suas idéias, que parecem o caminho para me dar fundamentação teórica e a organização metodológica para este meu conhecimento tácito.

Estou descobrindo — para tudo na vida tem uma primeira vez, não importa quando — autores fantásticos como Peter Drucker (1909-2005, austríaco) e o mundo dos negócios segundo ele. É de Drucker a corretíssima frase “o que não se pode medir, não se pode gerenciar”. E completando: Não se pode medir o que não se pode definir. E para definir é preciso entender.

É, quanto mais aprendo, mais certeza tenho de quanta imensidão ainda há a aprender. Ou, como diria o filósofo Sócrates: “tudo que sei é que nada sei”.

Para saber mais:

Eficiência, Eficácia e Efetividade:

Tutorial Tomcat atualizado e outros

O Tutorial Tomcat – Instalação e Configuração Básica, artigo mais popular em meu site pessoal desde 2003, foi mais uma vez atualizado na revisão nº 25, hoje. A principal atualização é passar a cobrir o Tomcat 6.0, que suporta as especificações mais recentes da plataforma Java EE 5.0 para web, Java Servlet 2.5 e JavaServer Pages (JSP) 2.1.

O tutorial ainda não foi testado no Tomcat 6, mas devido à sua compatibilidade retroativa com o Tomcat 5.5, não deve haver nenhum problema.

Ao atualizar o texto, foram feitas melhorias na organização e conteúdo dos tópicos de Introdução e Instalação do Tomcat.

Outras atualizações

Aproveitando o tópico, destaco dois outros artigos que foram atualizados. O primeiro é Idiomas – Dicionários e outros recursos para aprendizado e ensino, uma coletânea de referências úteis, principalmente para Inglês, também atualizado hoje.

Em tempo, dia 6 de maio foi atualizado o artigo sobre PMBOK e Gerenciamento de Projetos, incluindo agora uma figura que ilustra a dinâmica dos cinco grupos essenciais de processos de gerenciamento do Guia PMBOK.

Novas referências sobre Gestão

Minha página de referências sobre Gestão, com enfoque em gestão de TI, recebeu a adição de um novo tópico na seção de Gestão Estratégica e Corporativa: Performance Prism – Prisma de Desempenho.

Performance Prism é uma nova medida de desempenho e ferramenta de gerenciamento estratégico, desenvolvida na Cranfield School of Management, Inglaterra. Seu modelo tem sido considerado uma nova geração para o gerenciamento estratégico, quando comparado ao Balanced Scorecard (BSC).

O Performance Prism leva em conta não só acionistas e clientes (como no BSC), mas todos os stakeholders (mantenedores) chave: investidores, acionistas, clientes, empregados, fornecedores, agentes reguladores, comunidade. Além disso, rompe o paradigma de que o sistema de medição deriva unicamente da estratégia. De forma inovadora, o Performance Prism se fundamenta em considerar o que realmente querem os stakeholders (seus desejos e necessidades) e quais contribuições eles podem trazer para a organização. Dessas bases advém Estratégias, Processos e Capacidades.

Performance Prism foi tema do artigo de Luís Augusto Lobão Mendes, professor da Fundação Dom Cabral, na revista Mundo PM de fevereiro-março 2007, que comentei aqui em 25 de fevereiro.