Sucessos e falhas em projetos de TI

Há 16 anos, o Standish Group estuda projetos de TI. Ao longo desse tempo, a pesquisa CHAOS já estudou mais de 70 mil projetos de TI realizados.

O CHAOS Report é frequentemente citado em artigos e apresentações sobre gerenciamento de projetos de TI. Essa pesquisa classifica o resultado de cada projeto de TI em uma destas três situações:

  • Bem sucedido: O projeto é concluído dentro do prazo e orçamento planejados, com todos os recursos e resultados originalmente especificados.
  • Deficitário: O projeto é concluído e operacionalizado, mas com atraso, acima do custo estimado ou com menos recursos e resultados que o especificado.
  • Falho: O projeto é cancelado antes de ser concluído ou nunca é implementado.

A evolução dos percentuais de cada resultado, nas pesquisas CHAOS de 1994 até 2008, está representada no gráfico a seguir.

Chaos Report 1994 a 2008, por Standish Group

Há quem critique os critérios utilizado pelo Standish Group. No artigo The Rise and Fall of the Chaos Report Figures, por J. Laurenz Eveleens e Chris Verhoef, Universidade Vrije de Amsterdam, 2009-09-04, publicado na IEEE Software, vol. 27, num. 1, p 30-36, jan/fev 2010, os autores afirmam que “seus estudos apontam que as definições de sucesso e de desvio de projetos tem quatro problemas principais: são ambíguas, unilaterais, pervertem a prática de estimativa, e resultam em números pouco significativos“.

Contudo, o Standish Group tem repetido as pesquisas de forma consistente a cada dois anos desde 1994. Desta forma, os resultados apresentados no Chaos Report são, no mínimo, um referencial histórico para análises e considerações sobre a evolução do sucesso em projetos.

Um paralelo com o Guia PMBOK e processos estratégicos

Interessante notar que o Instituto de Gerenciamento de Projetos (PMI) lançou a primeira versão oficial do Guia PMBOK em 1996. Este Guia pode ser considerado um marco na formalização e ampla divulgação dos conceitos e das melhores práticas em gerenciamento de projetos, e vem contribuindo para a profissionalização e evolução da atividade de gerenciamento de projetos em todo o mundo.

O Guia PMBOK tem sido atualizado e publicado pelo PMI em ciclos de quatro anos, com novas edições tendo sido lançadas em 2000, 2004 e 2008, inclusive com traduções em português e diversos outros idiomas.

De 1994 para 1996, o sucesso em projetos medido no CHAOS Report teve um considerável salto positivo, de 16% para 27%. Igualmente, a partir de 1996, a taxa de sucessos cresceu pouco, mas até 2002 a taxa de fracassos decaiu consideravelmente, de 40% chegando a 15%.

A disseminação dos conceitos e práticas de planejamento e controle no gerenciamento de projetos, com a participação de organizações profissionais como o próprio PMI (de origem americana), o IPMA (de origem europeia) e outras, neste período, provavelmente contribuiu para o aumento do sucesso e redução do fracasso em projetos.

A oscilação de sucessos e fracassos desde 2002 deve levar em conta as crescentes abrangência, complexidade e criticidade dos projetos de TI, com a tecnologia sendo impelida a atuar imersa e alinhada cada vez mais no cerne dos processos de trabalho e das estratégias institucionais.

Fatores críticos de sucesso

Mesmo que o paralelo apresentado seja interessante e coerente, seria um tanto simplista tentar resumir a poucos pontos os determinantes da evolução no resultado dos projetos.

O próprio Standish Group aponta um conjunto mais consistente de fatores críticos de sucesso para projetos de TI:

  • Envolvimento efetivo e positivo dos usuários.
  • Apoio da alta gestão, ou patrocínio executivo.
  • Objetivos de negócio claros, bem definidos.
  • Maturidade emocional das partes envolvidas (stakeholders), controlando as “Cinco Sinas Mortais” no gerenciamento de projetos: ambição excessiva, arrogância, ignorância, abstinência e fraudulência.
  • Otimização, visando obter o máximo de valor para o negócio com o mínio de riscos.
  • Processos ágeis, com desenvolvimento iterativo.
  • Expertise em gerenciamento de projetos, onde aí entra a importante contribuição do Guia PMBOK e das organizações profissionais de gestão de projetos.
  • Equipe capacitada, consistindo na habilidade de adquirir, gerenciar e controlar os recursos certos no momento certo, lidando com turnover, bem como desenvolver e manter competências.

Para saber mais:

Mobilidade ainda não combina com segurança

Houve um tempo — passado “remoto” da informática — em que notebook e smartphone (que era quase sinônimo de BlackBerry) era coisa cara, usada só por altos executivos, profissionais que realmente dependiam da mobilidade, e viciados em tecnologia. Hoje, existe uma profusão de notebooks, netbooks e smartphones para todos os gostos, necessidades e bolsos. Os notebooks vem inclusive tomando o lugar dos computadores desktop nas casas e nas empresas.

A principal inteligência de um celular “smart”, além das funções convencionais de um telefone celular, era lidar com correio eletrônico (e-mail). Atualmente, telefones celulares topo de linha são munidos de processadores e sistemas operacionais poderosos, cartões de memória com grande capacidade de armazenamento e conectividade total, se tornando verdadeiros computadores que se carrega no bolso.

O preço dos smartphones ainda é salgado em relação a um celular simples, mas tome-se o exemplo da Apple que induz uma fascinação no mercado fazendo um iPhone se tornar objeto de desejo de boa parte dos mortais, pelo simples fato de que “é muito legal”.

Caos da segurança

Com todo esse imenso poder dos dispositivos móveis, com custos cada vez menores e escala crescente em ritmo acelerado, vem o caos da segurança da informação.

Cada vez mais, altos executivos e funcionários em geral querem trabalhar remotamente e dispor de todos os recursos em qualquer lugar, pressionando as empresas a disponibilizar notebooks, redes sem fio (Wi-Fi, 3G etc.), acesso remoto e outros recursos de mobilidade corporativa. Querem usufruir dessa comodidade e poder, mas a TI tem que se virar para continuar garantindo segurança, controle e disponibilidade neste audacioso ambiente ilimitado e diverso.

Muitas empresas impõem restrições ao uso de notebooks e outros equipamentos pessoais e de prestadores de serviço dentro da rede corporativa, devido à dificuldade para as áreas gestoras de tecnologia da informação (TI) em garantir as políticas e mecanismos de segurança, o controle e os demais padrões corporativos nestes dispositivos que, além de móveis, são de propriedade e responsabilidade externas.

Quando se chega aos smartphones, então, a fronteira entre o particular e o corporativo fica ainda mais difusa e complexa. Se o CEO adquire um iPhone particular e quer acessar o e-mail corporativo através dele, até quando é razoável a TI dizer não?

Os riscos de vazamento de informação se multiplicam em escala exponencial diante de toda essa mobilidade. Se há redes sem fio ou acesso remoto, o controle para evitar acessos indevidos por invasores precisa ser redobrado.

Além disso, dispositivos móveis são mais suscetíveis a extravio, furto e roubo, e com eles se vai toda a informação contida, que tende a ser muito mais valiosa do que o próprio aparelho. Lembra-se do rebuliço gerado pelo furto de laptops da Petrobras com informações sigilosas em 2008?

Reflexões

Há como a TI garantir o uso de senhas, certificados digitais, biometria, criptografia, antivírus, firewall, VPN e outros recursos de segurança, controle e proteção da informação, de forma contínua, prática, efetiva e viável? E há como conscientizar e preparar os usuários para manterem sempre regras e procedimentos seguros neste mundo móvel? Em geral segurança anda na contramão da comodidade. E tem complexidade e custos, muitos custos.

Para os profissionais de gestão de tecnologia e de segurança das empresas continuarem sua reflexão — e preocupação, beirando o desespero — recomendo ler a série de matérias da IT Web no Especial smartphones, por Richard Dreger e Grant Moerschel, da InformationWeek EUA, 15/06/2010. As reportagens são oriundas do estudo sobre gerenciamento de dispositivos móveis e segurança da InformationWeek Analytics 2010.

Os dez mandamentos das redes sociais

Fonte: especial para IT Web, por Tagil Oliveira Ramos, 14/06/2010.

As dicas estão baseadas nas melhores práticas da Web 2.0.

  1. Não escreva online o que não falaria pessoalmente.
  2. Não faça de seu post uma granada. A vítima pode ser você.
  3. Não cite o nome de ninguém nem de nenhuma instituição em vão. Calúnia, injúria e difamação são crimes.
  4. Não roube as ideias dos outros. Cite suas fontes. Plagiar é feio e ilegal.
  5. Não abuse nos palavrões e termos de baixo calão. Eles só têm graça quando bem-aplicados.
  6. Não pratique spam (propaganda não-autorizada). Mas enviar uma mensagem interessante para sua rede é mais do que saudável.
  7. Não propague ou divulgue correntes, boatos (hoax), fraudes ou mentiras. Informe-se na própria rede. Sempre tem alguém que sabe.
  8. Não publique opiniões preconceituosas. A rede é um ambiente democrático, com espaço para todos.
  9. Não publique suas informações privadas. Os marginais e mal intencionados estão de olho.
  10. Não invada a privacidade de ninguém. Dá processo e muita dor de cabeça.

Acompanhe a série especial sobre etiqueta nas redes sociais no IT Web.
Especial etiqueta online: a fronteira é tênue entre público e privado e entre pessoal e profissional; e várias outras matérias.

Valor mínimo de TED reduz para 3 mil reais

Fonte: Diretoria de Comunicação da FEBRABAN e Jornal do Comércio, 14/04/2010, Último Instante, 21/05/2010.

As transferências de recursos financeiros entre bancos no Brasil ficaram ainda mais ágeis desde 21 de maio, quando o limite mínimo para a TED, ou Transferência Eletrônica Disponível, caiu para R$ 3 mil, conforme decisão da Federação Brasileira de Bancos – FEBRABAN.

A TED tem duas grandes vantagens em relação ao Documento de Crédito (DOC), principalmente para o destinatário. Primeiro, a rapidez: a TED é processada eletronicamente, de forma que o valor transferido de um banco para o outro fica disponível na conta destino no mesmo dia, em geral quase instantaneamente. E traz segurança já que a operação é irreversível, ou seja, não pode ser estornada ou sustada e só se realiza com recursos efetivamente disponíveis na conta do remetente — não existe, portanto, a possibilidade de uma TED sem fundos.

Transferências em apenas um dia nesse valor são raridade no mundo, o que torna o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) um paradigma de excelência mundial, não só pela agilidade e universalidade, como pela segurança que confere ao sistema financeiro e seus usuários.

Para transferências entre R$ 3 mil e R$ 5 mil, o usuário poderá optar entre a realização de uma TED ou de um DOC, de acordo com a tarifa mais vantajosa em cada caso. A TED continua obrigatória para transferências acima de R$ 5 mil.

Em março, a Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP), responsável, no SPB, pelo processamento desse tipo de operação, realizou um total de 279 mil TEDs por dia. Com o novo limite de R$ 3 mil, estima-se que processará aproximadamente 335 mil TEDs diariamente.

Segundo a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), as TEDs contabilizaram, no ano de 2009, um total de R$ 10,4 trilhões, o equivalente a 2,4 vezes o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no período.

ITIL, gerenciamento de capacidade e maturidade

Gerenciamento de Capacidade (capacity management) é um dos cinco componentes na área de Service Delivery do ITIL (V2) — Information Technology Infrastructure Library (conjunto de boas práticas em gerenciamento de serviços de TI). No ITIL V3, passou a ser organizado como um processo de Projeto/Desenho de Serviço (Service Design).

O trabalho deve ser de natureza proativa ao invés de reativa e responsável por garantir que as necessidades do negócio e definições de serviço sejam satisfeitas usando um mínimo de recursos computacionais.

Atividades de Gerenciamento de Capacidade incluem:

  • Monitoramento, análise, calibração e implementação de alterações necessárias em utilização de recursos.
  • Gerenciamento de demanda por recursos computacionais, o que requer compreensão das prioridades do negócio.
  • Modelagem para simular desempenho da infraestrutura e compreender as futuras necessidades de recursos.
  • Dimensionamento de aplicações para garantir que os níveis de serviço requeridos podem ser atingidos.
  • Gerenciamento da capacidade de armazenamento de dados.
  • Criação de um plano de capacidade (capacity plan) que documente a atual utilização de recursos e preveja necessidades, bem como custos de suporte, para novas aplicações e versões.
  • Construção do plano anual de crescimento da infraestrutura com subsídio de outras equipes.

Algumas referências básicas sobre o tema:

A empresa TeamQuest oferece, além de soluções para Gerenciamento de Capacidade ITIL, material informativo sobre Gerenciamento de Capacidade ITIL. Define inclusive um Modelo de Maturidade de TI em cinco estágios:

Nível 0: Caótico
Nível 1: Reativo
Nível 2: Proativo
Nível 3: Serviço
Nível 4: Valor

Best Management Practices – White Papers, parte do portal oficial da OGC sobre ITIL (e outros), traz bom conteúdo introdutório e correlações de ITIL com outros padrões, modelos e melhores práticas de governança.

Para saber mais:

Curso de Excel Avançado gratis online

O professor Julio Battisti oferece, em seu portal, muitos cursos on-line sobre informática e outros temas de amplo interesse, que podem ser comprados para realização on-line com emissão de certificado de participação por valores módicos.

Além de muitos cursos, estão também disponíveis muitas apostilas (e-books) e videoaulas.

Alguns destes cursos tem seu conteúdo disponível gratuitamente. É o caso do curso de Excel Avançado em 120 lições (http://www.juliobattisti.com.br/excel120avancado/indice.htm), dividido em 6 módulos. São 420 páginas de conteúdo. O programa dos módulos é o seguinte:

  • Módulo 1 – Trabalhando com Listas de dados
  • Módulo 2 – Mais sobre Listas. Exportação e Importação de dados
  • Módulo 3 – Tabelas Dinâmicas
  • Módulo 4 – Análise, Cenários e Consolidação de Dados
  • Módulo 5 – Macros e programação VBA no Excel
  • Módulo 6 – VBA – O Modelo de Objetos do Excel

O curso é aberto ao público, não requer inscrição ou registro, basta acessar o link inicial do curso e ir seguindo as páginas e links dos módulos e lições, acompanhando as exposições e praticando os exercícios no seu Excel.

Nota: A aparência das ilustrações no curso segue a interface existente até o Excel 2003, baseada nos menus e barras de tarefas tradicionais, e não na nova organização de interface integrada de comandos em abas da faixa de opções (em inglês, ribbon) introduzida a partir do Microsoft Office 2007.

No site do professor Batisti, há também a opção de se adquirir o E-Book do curso Excel Avançado (http://www.juliobattisti.com.br/cursos/excelavancado/indice.asp), livro eletrônico com mais de 400 páginas.

Outro dia em uma banca de revistas me chamou atenção o livro Excel Avançado, por Robert Martim, Editora Digerati, por R$ 29,95. Cobre o Excel 2007 e inclui CD-ROM. O que mais me atraiu foi o currículo do autor: Pós-graduado em Finanças pela Universidade de Londres, Microsoft Office 2003 Expert, MCP e MVP Excel. Como o livro estava lacrado, não pude conferir o conteúdo. Alguém conhece?

Fusões bilionárias no ar

Nas ondas da telefonia móvel e nos ares das companhias aéreas, duas fusões bilionárias ocorreram nesta virada de mês.

Dia 28 de abril a HP anunciou a aquisição da Palm por US$ 1,2 bilhão. As companhias anunciaram um acordo onde a gigante de TI pagará US$ 5,70 por ação da fabricante de smartphones.

Os grupos diretivos das duas empresas aprovaram a transação, que deve ser concluída até o final de julho, dependendo da aprovação pelas autoridades regulatórias nos Estados Unidos.

O principal executivo da HP, Mark Hurd, declarou que a compra agrega “valor extraordinário” à HP e elogiou em especial o fato da companhia tornar-se dona do sistema operacional WebOS.

A Palm foi precursora no mercado de smartphones, quando incorporou à sua popularidade em dispositivos móveis PDA, com seu maduro sistema operacional PalmOS, a conectividade da telefonia celular. A empresa porém viu sua liderança ser desmoronada por novos concorrentes que ganharam forte destaque e participação no mercado de smartphones: primeiro os BlackBerry, da RIM, depois o iPhone da Apple e mais recentemente os celulares com o sistema Android da Google.

O WebOS, utilizado no smartphone Palm Pre, lançamento recente da Palm, é um excelente sistema, mas a empresa não tem mais fôlego para impusioná-lo. Isso casa perfeitamente com a HP, potência empresarial do mercado mundial de TI, mas que ainda derrapava no segmento de celulares sustentando-se até hoje no inexpressivo sistema Windows Mobile.

Com informações da IT Web e da INFO Online.

Para saber mais:


Em 03 de maio United Airlines e Continental Airlines anunciaram que se unirão para criar a maior companhia aérea do mundo, em uma operação avaliada em mais de US$ 3 bilhões.

Segundo nota aos clientes, a nova companhia aérea terá o nome de United Airlines e oferecerá conexões internacionais para a Ásia, Europa, América Latina e Oriente Médio a partir de qualquer lugar dos Estados Unidos. Além de líder na otimização do uso de combustível, a Continental possui uma central de conexão em Nova York e rotas abrangentes na América Latina, que serão combinados com a excelente estrutura de pontos de conexão doméstica da United, suas rotas no Pacífico e sua marca global líder.

A nova companhia aérea terá dez pontos centrais de conexão (hubs), incluindo centrais nas quatro maiores cidades norte-americanas. Ela atenderá 144 milhões de clientes voando para 370 destinos em 59 países. Também continuaremos a prestar serviços a todo o público que a United e a Continental atendem atualmente, incluindo mais de 140 pequenas áreas metropolitanas.

As milhas atuais dos clientes em ambos nos programas de fidelidade de cada companhia continuam válidas e podem ser utilizadas de acordo com as regras vigentes do programa. Após a conclusão da fusão, prevista para ocorrer próximo ao final deste ano, o programa de fidelidade das duas companhias deve ser unificado na Star Alliance, líder do setor, com serviços para mais de 1.000 destinos e opções de conexão, flexibilidade para viajantes frequentes, acesso a salas VIP nos aeroportos e 24 outras companhias aéreas associadas em todo o mundo.

Para saber mais:

Adobe Reader 9.3.2

Dia 13 de abril a Adobe disponiblizou a atualização do Adobe Reader versão 9.3.2.

A atualização corrige uma vulnerabilidade de segurança considerada crítica no popular visualizador de documentos PDF da Adobe.

Para saber mais:

Maioria das empresas ainda não sabe lidar com aumento de dados

Fonte: TI Inside Online, Da Redação, 2010-04-19.

A maioria dos departamentos de TI ainda está começando a desenvolver estratégias para lidar com o enorme volume de dados trafegados. Estudo encomendado à Unisphere Research pela Informatica Corporation revela que 35% dos entrevistados ainda não sabem como gerenciar os volumes crescentes de dados corporativos. A empresa entrevistou mais de 225 membros do Grupo de Usuários de Aplicações Oracle (OAUG, na sigla em inglês).

De acordo com o levantamento, a maior parte das companhias busca resolver questões de desempenho com soluções de eficácia limitada, como ajustes no conjunto de aplicações, o que gera retornos menores, ou atualização ou expansão do parque de hardware, agregando complexidade e custos.

O levantamento constatou que 87% dos entrevistados responsabilizam o crescimento dos dados por seus problemas de desempenho. Além disso, verificou que os custos com manutenção são desproporcionais à utilidade da aplicação, sendo que 42% dos entrevistados disseram precisar de um a cinco funcionários em tempo integral para manter uma aplicação antiga. Um em cada sete entrevistados ressaltou que há necessidade de um efetivo ainda maior para manter aplicações antigas, enquanto que 14% disseram que alocam um décimo do orçamento anual de TI para manter essas aplicações.

O estudo revelou ainda que mais empresas precisam garantir que os dados não contenham identificadores que exponham informações confidenciais sobre clientes e parceiros. Setenta e cinco porcento das empresas questionadas disseram que fazem até cinco cópias dos dados em produção para fins de não-produção e 78%, que usam dados reais em produção em ambientes de não-produção.

Segundo a pesquisa, o problema do aumento dos dados é agravado por regras e políticas que exigem que tais informações permaneçam acessíveis por longos períodos. Pelo levantamento, 60% mantêm os dados por sete anos ou mais, 16% mantêm inalterados e 66% dizem que os dados arquivados precisam ter disponibilidade imediata de acordo com a necessidade.

O estudo conclui que o arquivamento de bancos de dados continuará a ser um desafio interno e exigirá ferramentas e abordagens apropriadas para lidar com o crescente volume de informações.

A Informatica, que encomendou o estudo, é o maior fornecedor independente de software para integração de dados e gerenciamento de ciclo de vida de informações (ILM).

Para saber mais:

Artigo PDF atualizado

Atualizei agora meu artigo PDF Livre com (ou sem) o Ghostscript, um dos mais úteis e populares de meu site para usuários de Windows. o artigo ensina como utilizar ferramentas gratuitas para gerar facilmente arquivos PDF a partir de qualquer aplicativo no Windows.

O doPDF na nova versão 7.1, passou a suportar também 64-bits em Windows 2000, XP, Vista, 7 e Server 200x. O tamanho do instalador saltou dos modestíssimos 1,73 MB da versão 6.3 build 309 para 4,29 MB na atual versão 7.1 build 330. Ainda assim, é um tamanho muito compacto (o menor download dos gratuitos avaliados no artigo) considerando que inclui tanto o driver de impressão quanto o respectivo conversor para PDF, e inclui suporte para as plataformas 32 e 64 bits. O diálogo de salvar foi ligeiramente aprimorado com novas opções de exibição, mas continua bem limpo e fácil.

O Bullzip Free PDF Printer também foi atualizado para a versão 7.1.0.1159, com melhor suporte a Unicode e UTF-8 no conteúdo de seus arquivos de configuração (ini), em títulos de documentos, nomes de arquivo de saída e nas mensagens exibidas. Também passou oficialmente a suportar o Windows 7 e a API Microsoft.NET.

Também atualizado o software livre PDF Creator para a versão 0.9.9, cujo instalador cresceu apenas 0,1 MB. Esta nova versão adicionou os recursos de permitir que você defina perfis de impressão (cada perfil armazena as configurações de impressão para determinado propósito) e de permitir que sejam criadas múltiplas impressoras PDFCreator, cada uma associada a um perfil. Recurso similar já existia no FreePDF permite usos interessantes, como ter uma impressora interativa para uso geral, que abre a caixa de diálogo padrão e permite definir as propriedades de qualidade e o arquivo de saída, e outra que salva automaticamente e sem interação em determinado formato de qualidade e de pasta/arquivo de saída, ideal para automatizar uma função de geração automática de PDF acionada por de determinada aplicação.