Fusões bilionárias no ar

Nas ondas da telefonia móvel e nos ares das companhias aéreas, duas fusões bilionárias ocorreram nesta virada de mês.

Dia 28 de abril a HP anunciou a aquisição da Palm por US$ 1,2 bilhão. As companhias anunciaram um acordo onde a gigante de TI pagará US$ 5,70 por ação da fabricante de smartphones.

Os grupos diretivos das duas empresas aprovaram a transação, que deve ser concluída até o final de julho, dependendo da aprovação pelas autoridades regulatórias nos Estados Unidos.

O principal executivo da HP, Mark Hurd, declarou que a compra agrega “valor extraordinário” à HP e elogiou em especial o fato da companhia tornar-se dona do sistema operacional WebOS.

A Palm foi precursora no mercado de smartphones, quando incorporou à sua popularidade em dispositivos móveis PDA, com seu maduro sistema operacional PalmOS, a conectividade da telefonia celular. A empresa porém viu sua liderança ser desmoronada por novos concorrentes que ganharam forte destaque e participação no mercado de smartphones: primeiro os BlackBerry, da RIM, depois o iPhone da Apple e mais recentemente os celulares com o sistema Android da Google.

O WebOS, utilizado no smartphone Palm Pre, lançamento recente da Palm, é um excelente sistema, mas a empresa não tem mais fôlego para impusioná-lo. Isso casa perfeitamente com a HP, potência empresarial do mercado mundial de TI, mas que ainda derrapava no segmento de celulares sustentando-se até hoje no inexpressivo sistema Windows Mobile.

Com informações da IT Web e da INFO Online.

Para saber mais:


Em 03 de maio United Airlines e Continental Airlines anunciaram que se unirão para criar a maior companhia aérea do mundo, em uma operação avaliada em mais de US$ 3 bilhões.

Segundo nota aos clientes, a nova companhia aérea terá o nome de United Airlines e oferecerá conexões internacionais para a Ásia, Europa, América Latina e Oriente Médio a partir de qualquer lugar dos Estados Unidos. Além de líder na otimização do uso de combustível, a Continental possui uma central de conexão em Nova York e rotas abrangentes na América Latina, que serão combinados com a excelente estrutura de pontos de conexão doméstica da United, suas rotas no Pacífico e sua marca global líder.

A nova companhia aérea terá dez pontos centrais de conexão (hubs), incluindo centrais nas quatro maiores cidades norte-americanas. Ela atenderá 144 milhões de clientes voando para 370 destinos em 59 países. Também continuaremos a prestar serviços a todo o público que a United e a Continental atendem atualmente, incluindo mais de 140 pequenas áreas metropolitanas.

As milhas atuais dos clientes em ambos nos programas de fidelidade de cada companhia continuam válidas e podem ser utilizadas de acordo com as regras vigentes do programa. Após a conclusão da fusão, prevista para ocorrer próximo ao final deste ano, o programa de fidelidade das duas companhias deve ser unificado na Star Alliance, líder do setor, com serviços para mais de 1.000 destinos e opções de conexão, flexibilidade para viajantes frequentes, acesso a salas VIP nos aeroportos e 24 outras companhias aéreas associadas em todo o mundo.

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