Explorando Buenos Aires e redondezas

Fotomontagem - Caminito, Obelisco, Floralis Generica, Puente de la Mujer
Em uma série de artigos, vou abordar o que descobri e sugiro para explorar Buenos Aires, a bela capital da Argentina, e suas redondezas. Os artigos incluem dicas e sugestões para quem viaja com crianças, mas o conjunto das informações visa turistas em geral.

  1. Introdução e Informações essenciais
  2. Região Central, Porto Madero e San Telmo
  3. Palermo
  4. Recoleta
  5. Escapada: Colonia del Sacramento
  6. Outros passeios e pontos de interesse

Buenos Aires, formalmente Ciudad Autónoma de Buenos Aires (Cidade Autônoma equivale a nosso Distrito Federal) — abreviada como CABA, ou BsAs “para os íntimos” — é uma grande, linda e bem estruturada cidade situada na região centro-leste da Argentina, à margem do Rio da Prata (Río de la Plata), fazendo divisa com o Uruguai.

Divisão político-geográfica de Buenos Aires e vizinhanças

CABA está cercada pela Província (Estado) homônima de Buenos Aires, mas a Cidade Autônoma não pertence à província e é Capital Federal do país, enquanto a capital da província é La Plata. Em área metropolitana, Buenos Aires só perde para São Paulo na América do Sul.

O clima é agradável para visitas em qualquer época do ano. Janeiro é o mês mais quente em Buenos Aires, com temperaturas chegando à casa dos 30 °C, e o mais frio é julho, com temperaturas em torno de 10 graus. Não chove muito em Buenos Aires, sendo o período mais seco de julho a setembro. Mesmo no verão, é recomendável levar um agasalho leve, para alguma eventual frente fria.

Em 2009, fiz um passeio vapt-vupt de quatro dias em Buenos Aires, conheci superficialmente os principais pontos turísticos e fiquei com gostinho de quero mais. Agora em 2016, tive a oportunidade de passar vários dias na Capital da Argentina e relato nessa série minhas experiências para você poder explorar essa bela cidade e suas redondezas.

No presente artigo, falo sobre documento, câmbio, transporte, internet, celular e tomadas.

Documento de identidade

Não é necessário visto e você pode entrar na Argentina (e em outros países do Mercosul) com Passaporte, ou com a Cédula de Identidade Civil emitida por uma Secretaria de Segurança Pública Estadual. Não são aceitas carteira de motorista, carteiras de identidade profissional (OAB, CREA etc.) e outros documentos de identidade, nem certidão de nascimento (mesmo para recém nascidos ou bebês). Para passaporte, é recomendável restar mais de três meses de validade, e se carteira de identidade, deve estar em bom estado e com foto recente. Mais informações no Consulado Brasileiro.

O Passaporte tem algumas vantagens. Nele mesmo ficam os carimbos de entrada e saída do país, necessário na Imigração. Além disso, é fácil e rapidamente escaneado para identificação na Imigração. Se for utilizar Cédula de Identidade, a primeira vez que se entra na Argentina com ela, a imigração faz um cadastro manual no momento do guichê de entrada, o que toma um tempinho a mais, e você recebe um papel à parte contendo o carimbo de entrada, que deve ser preservado durante toda a viagem e apresentado na saída do país. Não perca o carimbo de entrada, viu!

Câmbio

Câmbio A Argentina atravessou nos últimos anos um período de bastante inflação e regulação do câmbio oficial de moeda estrangeira. Assim, o melhor é procurar as informações mais atualizadas possíveis próximo ao início da sua viagem. Falo aqui da época em que fui.

Dinheiro ou cartão? Dólar ou Real?

Não sou especialista, mas não acho economicamente vantajoso utilizar cartões de crédito/débito internacional ou pré-pagos em moeda estrangeira (tipo Visa Travel Money), por vários motivos: primeiro, o imposto (IOF) de 6,38% sobre cartões atualmente cobrados no Brasil; segundo, o câmbio de conversão para Pesos Argentinos praticados pelos cartões em geral é pior que o câmbio de dinheiro em notas; terceiro, há várias situações onde não é viável ou prático usar cartão, e ao fazer saques no exterior os cartões cobram taxas, bem como limitam o valor máximo de saques. Os únicos pontos a favor dos cartões são a segurança e o controle. Você decide se quer pagar o preço. Eu preferi levar dinheiro em notas, e deixar cartões como backup de emergência.

Para levar notas, como comprar dólares também tem imposto no Brasil, 0,38%, e o real no momento estava razoavelmente valorizado na Argentina, então achei mais prático levar reais mesmo. Mas dólar sempre é dólar…

Onde fazer câmbio de reais (ou dólares) por pesos argentinos

Desde 2011, quando Cristina Kirchner instituiu o controle sobre venda de moeda estrangeira na Argentina, o país viu nascer um mercado paralelo de câmbio, conhecido localmente como “cambio blue“. É uma atividade ilegal porém tacitamente tolerada, em casas de câmbio paralelo chamadas “cuevas“.

Contudo, o novo Presidente Mauricio Macri (tomou posse em dez/2015) liberou a flutuação do câmbio oficial, e no momento em que escrevo este artigo, estava valendo a pena fazer o câmbio de dólares ou reais por pesos argentinos diretamente no Banco de la Nación Argentina. A página principal do site do banco exibe um quadro com as cotações de compra de reais, dólares e euros do dia.

Foto da agência de câmbio do Banco Nación no Aeroparque
Agência de câmbio do Banco de la Nación no Aeroparque Jorge Newbery, perto do desembarque internacional.

Para fazer câmbio no Banco de la Nación, é necessário apresentar o documento (passaporte ou CI) que será fotocopiado. Eles também exigem que se assine uma via do recibo da operação de câmbio, e entregam outra.

Banco de la Nación: Há agências de câmbio do banco nos aeroportos Ezeiza e Aeroparque Jorge Newbery, que funcionam 24 horas, 365 dias por ano. Quando comprei, o câmbio estava limitado a R$ 1.000,00 (mil reais) por pessoa. No centro da cidade, pelo que me informei em uma agência do banco, a única que faz câmbio de reais é a Sucursal Plaza de Mayo, agência central do banco que ocupa toda a quadra, com entrada pela calle (rua) Mitre 326 (uma portinha rotativa discreta, quase na esquina) ou Av. Rivadavia 371, na Plaza de Mayo (a praça da Casa Rosada), subsolo, em horário bancário (segunda a sexta, 10 às 13h). Nesta agência central, era possível trocar mais de mil reais. Atualização: Ricardo Freire (blog Viage na Viajem) alertou em 25/jun/2016: Câmbio em Buenos Aires: não está valendo a pena trocar reais no Banco Nación!

O blog Viaje na Viagem, de Ricardo Freire, nos artigos Que moeda eu levo para a Argentina (jan/2016, atualizado 2016-06-24) e Buenos Aires: dossiê câmbio e transfer cita também casas de câmbio oficial, várias na Av. Sarmiento, que poderiam ter uma cotação ligeiramente melhor, mas não procurei.

As cuevas (casas de câmbio paralelo), muitas vezes disfarçadas de agência de viagem ou loja de numismática, ou mesmo em salinhas escondidas de prédios, várias com agenciadores (“arbolitos“) que ficam em locais de grande movimento turístico como a Florida oferecendo câmbio aos gritos, tem riscos (notas falsas, por exemplo). Entre os dias 1 e 19 de jan/2016, enquanto o câmbio oficial do Banco Nación começou 3,90 depois passou a 3,75, consultamos algumas cuevas na região da Florida e os câmbios estavam entre 3,60 e 3,90. Ou seja, na época desse artigo, o câmbio paralelo não estava tão vantajoso.

Posso pagar direto em reais?

Muitos estabelecimentos e taxistas aceitam pagamento também em real ou dólar, mas não recomendo arriscar. O fator de conversão em geral é pior, pode dificultar troco, e aumenta risco de erro de contas na hora de pagar. Eu preferi trocar pesos no Nación dentro da minha expectativa de gasto.

Transporte

Buenos Aires tem uma ótima estrutura de transporte público, que inclui muitos taxis, ônibus (colectivos), linhas de metrô subterrâneo (subte) e trens suburbanos. As principais avenidas tem muitas faixas de rolamento (a 9 de Julho chega a ter 22!).

Traslado dos aeroportos

O Aeroporto Internacional de Ezeiza ao sul da cidade é mais afastado do centro, fica a 18km do Obelisco. O Aeroparque Jorge Newbery, ao norte de Palermo às margens do Rio de la Plata, fica a 10km do Obelisco. Nos dois aeroportos, você terá opção de: taxi, nos pontos sinalizados fora do aeroporto; transfer remis em vans ou caros de aluguel, como o Tienda León, contratados e pagos antecipadamente nos guichês da empresa dentro do aeroporto; ônibus de transfer que levam a pontos predefinidos da cidade.

Chegamos pelo Aeroparque no feriado de 1º de janeiro, e as opções de transporte estavam escassas. Como éramos quatro pessoas com malas, não encontramos rapidamente um taxi que nos comportasse. Voltamos ao interior do aeroporto e optamos então por um remis, e mesmo assim só na terceira tienda (guichê de empresa) havia disponibilidade, Transfer Express, com espera em torno de 20 minutos. O transfer até nosso endereço em Palermo custou $258 (pesos argentinos), em uma confortável Renault Cangu. Um taxi custaria em torno de $100, pelo taxímetro.

Veja também:
Buenos Aires: dossiê câmbio & transporte dos aeroportos (blog Viaje na Viagem, por Ricardo Freire, 2015-12-25)
Traslados desde os Aeroportos de Buenos Aires (blog Brasileiros por Buenos Aires, 2015-02-19).

Taxi

Foto de taxi de Buenos Aires

A cidade tem uma vasta frota de quase 40 mil taxis, de cor preta com teto amarelo, praticando duas faixas de tarifa: a normal, com uma bandeirada inicial e um acréscimo a cada 200m ou cada minuto parado, e uma tarifa noturna 20% mais cara entre 22h-6h. O site Taxista Virtual calcula o valor de uma corrida de taxi em Buenos Aires (e outras cidades argentinas) quando se fornece os endereços de origem e destino.

Como existem taxistas desonestos (não é maioria e não precisa ficar paranoico, mas fique atento), eis dicas de segurança para tomar taxis:

  • Fuja dos taxistas que se oferecem fora do carro, no desembarque dos aeroportos e outros pontos de concentração (como o desembarque de buque em Porto Madero, como verá no artigo sobre Colonia), que costumam ser os espertalhões. Prefira dar sinal para um taxi passando, solicitar um radio taxi por telefone ou usar um aplicativo celular (Easy Taxi é bem usado na Argentina).
  • O usual é entrar pelas portas de trás. Ao entrar, confira se atrás dos bancos dianteiros estão dependuradas as placas de identificação do condutor e do veículo oficiais da prefeitura. Confira se o taxista liga o taxímetro com a bandeirada correta.
  • Muitos taxistas usam GPS que localiza destino com rua e número, mas é recomendável você saber informar o destino ao estilo portenho, pelo cruzamento mais próximo: ao invés de dizer “Posadas 1515”, diga “Posadas y Callao“, ou “Posadas entre Callao y Ayacucho“. O cruzamento dá uma noção mais precisa do local ao taxista.
  • Na dúvida, pergunte uma noção do valor aproximado até o destino. De preferência, já tenha essa noção consultando o Taxista Virtual. Se tiver que pagar em outra moeda, pergunte antes se o taxista aceita e qual a conversão.
  • Golpes comuns relatados sobre taxistas desonestos são receber uma nota de 100 pesos verdadeira sua e recusar devolvendo uma falsa trocada, ou alegar que você deu 10 ao invés de 100 pesos. Por isso, Não tome taxi só com notas de 100 pesos, e entregue as notas uma a uma contando e fique de olho.

Outros artigos de blog que recomendo com dicas sobre taxis em Buenos Aires:
Buenos Aires: 5 dicas para não ser enrolado no táxi (Viaje na Viagem, 2014-07-18)
Táxi em Buenos Aires: O que você precisa saber (Aguiar Buenos Aires, 2015-12-22)
Os táxis e o metrô de Buenos Aires: preços, golpes e dicas de segurança (Meus Roteiros de Viagem, 2013-10-07).

Exemplos de custo de taxi em jan/2016: uma corrida média de uns 6km (tipo entre Palermo e Casa Rosada) na cidade costuma ficar em torno de $60 pesos. Uma corrida mais longa (tipo entre Caminito e Palermo) estava perto de $150.

Coletivos

Câmbio Taxis em Buenos Aires são mais baratos que no Brasil, mas o transporte coletivo (metrô, ônibus e trem) é muito barato e cobre a maior parte da cidade e redondezas. Se quiser uma locomoção econômica em Buenos Aires, pode deixar os taxis apenas para locais e horários mais difíceis.

Para usar o transporte coletivo, a primeira medida essencial é comprar e carregar crédito em uma Tarjeta SUBE (cartão SUBE), vendido em mais de 4 mil pontos na cidade, como loterias, kioscos (lojinhas de conveniência) e outros.

O cartão SUBE tem custo de aquisição, mas as passagens de metrô e ônibus são mais baratas com ele, então se paga rapidamente. Além disso, é super prático e rápido, basta encostar no local próprio nas roletas de entrada do metrô ou no aparelho na entrada dos ônibus. E desde 10/dez/2015, as linhas de ônibus nem aceitam mais moedas, só SUBE.

Em jan/2016, o cartão custava 25 pesos. Ele é vendido zerado, e em geral no próprio ponto de venda é possível dar carga. Uma corrida de metrô ou ônibus estava em torno de $4, então calcule quanto será necessário. Os pontos de carga não cobram nenhuma taxa extra. Curiosamente, estações de metrô costumam ter guichês para carga, mas não vendem o cartão.

Crianças de colo não pagam corrida. Não há problema em várias pessoas usarem o mesmo cartão, desde que haja crédito suficiente, claro.

Em geral, as pessoas são educadas para ceder lugar para pessoas com criança de colo, grávidas, idosos e pessoas com dificuldade de locomoção.

O site governamental Como Llego indica as opções de transporte, dados origem e destino. Funcionou perfeitamente. Mais adiante, falarei de aplicativos para celular.

Subte (metrô, subterrâneo): Buenos Aires tem 6 linhas de subte, identificadas por cores, 4 leste-oeste e 2 norte-sul, e vários pontos de combinación (conexão interna entre linhas, não paga outra passagem). Veja o mapa oficial. A tarifa avulsa em jan/2016 era $5, mas com o cartão SUBE, o valor é regressivo de $4,50 até $2,70. Funcionam todos os dias das 5h até em torno de 22h (veja tabela exata de horários). Em geral, passa um comboio a cada 3 a 10 minutos.

Curiosidade: Quando estive em Buenos Aires em 2009, a linha “A”, mais antiga, ainda circulava com os vagões belgas em operação desde 1913, com bancos em madeira. Eram uma atração! Para tristeza dos saudosistas mas segurança e comodidade dos passageiros, estes vagões foram substituídos em 2013 por trens modernos, de fabricação chinesa.

Colectivo (ônibus): Tem mais de 100 linhas na região metropolitana. Os pontos costumam ser bem identificados e também há um sistema de cores das linhas. A entrada é pela porta da frente, e descida pela central ou traseira. É importante saber que os recorridos (trajetos) são divididos em seções (de 3km cada), então na entrada, informa-se ao motorista o destino (preferencialmente cruzamento) e ele pressiona um botão correspondente que define a tarifa de acordo com o número de seções, para em seguida você pagar. Em jan/2016, as corridas que fiz variaram de $3,00 a $3,50 com a Tarjeta SUBE.

Sites de informações sobre coletivos: Xcolectivo.com.ar, Omni Líneas, Los Colectivos.

Internet e Celular

Buenos Aires é uma cidade “wi-fi friendly”, com vários pontos do BA WiFi grátis da prefeitura e também muitos estabelecimentos que oferecem wi-fi aos clientes. Muitos cafes tem inclusive tomadas perto das mesas para você ligar o carregador de seu celular, tablet ou laptop.

Ainda assim, se você é daqueles que não pode passar um minuto sem internet no seu celular, há boa cobertura 3G e 4G na cidade. Considerando os preços abusivos das operadoras de celular brasileiras no exterior, eu optei por comprar um chip pré-pago na Argentina. Em Buenos Aires há três operadoras: Movistar, Personal e Claro.

Em alguns blogs, recomendava-se a Movistar. Mas no dia 1º de janeiro em que chegamos, procuramos uma loja Movistar e atenderam mal e informaram que a rede estava com problema, então comprei um Personal. Funcionou bem em todos os lugares de Buenos Aires. Chips são vendidos em praticamente qualquer dos muitos kioscos (lojinhas de conveniência) e bancas de revistas, além das lojas próprias das operadoras. Em geral são fornecidos em tamanho normal e eles podem cortar para micro. O chip nano é mais específico, talvez seja melhor procurar uma loja da operadora (o meu é micro).

Assim como no Brasil, as operadoras tem vários planos e promoções, e entender pode ser confuso. O pré-pago da Personal que comprei em um kiosco custou $30 pesos e já vinha com $20 de crédito. No próprio kiosco pus mais $5 de crédito inicial, mínimo necessário para ativar o chip. Ativou em poucos minutos. O plano Personal com Tarjeta cobra $4,20 por 30MB de internet por dia (se esgotar a franquia em um dia, pode-se adicionar mais 30MB via SMS). Cadastrando uma clave (senha) no site, é possível consultar o histórico de consumo.

Aplicativos para celular que sugiro instalar para uso em Buenos Aires:

  • Cómo Llego, mapa e roteiros de transporte (público, de carro, a pé, bicicleta) entre origem e destino, fornecido pelo Governo da Cidade, além de vários outros aplicativos que podem ser úteis ao turista.
  • Moovit, aplicativo de transporte público que funciona em diversas cidades do mundo, inclusive Buenos Aires, mostrando inclusive horário de previsão de chegada do próximo ônibus ou metrô no ponto/estação.
  • Easy Taxi, se quiser chamar um taxi por aplicativo.
  • Guía Óleo de Restaurantes e Bares em Buenos Aires.
  • XE Currency Converter, conversor de cotações entre moedas, não é super atualizado, mas é um referencial rápido e prático a qualquer momento.

Agradeço as dicas iniciais do artigo 7 Aplicativos de viagem para Buenos Aires, do blog Aires Buenos.

Eletricidade

Aproveitando que falei de dispositivos móveis e carregadores, é bom falar também da eletricidade na Argentina. A energia em Buenos Aires é 220V e 50Hz, e a tomada de 3 pinos chatos (fase-neutro diagonais e terra vertical, tipo “I”, o mesmo da Oceania).

Quanto à voltagem e corrente, atenção ao seu aparelho. A maioria dos carregadores trabalha com voltagens 100-240V e frequência 50-60Hz. Mas considerando que a voltagem mais comum no Brasil é 110V e a frequência 60Hz, verifique antes de viajar seus aparelhos para não ter problemas, ou ter que sair correndo atrás de um transformador.

Fotos dos modelos novo e antigo de tomada na Argentina
Crédito: blog Tô Longe de Casa, por Leonardo Lima, 2013-09-22.

Algumas tomadas têm dois furos de entrada simultânea para os plugues brasileiros antigos (tipo “C”) de 2 pinos cilíndricos (fase-neutro) sem terra, mas não conte com isso. Se você tem carregador de laptop ou outro aparelho com o novo padrão brasileiro de três pinos, então, pior ainda.

Imagem do adaptador Elago Tripshell World Travel Adapter e sua caixa

Minha indicação: compre um bom adaptador universal de tomadas. Eu comprei um no duty free Elago Tripshell World Travel Adapter com duas entradas USB, por USD 35 (dólares americanos). Funcionou bem. Note que ele resolve o problema dos plugues, não da voltagem e frequência, ou seja, não é um transformador de corrente!

Para saber mais:
Dicas antes de viajar para Buenos Aires: as tomadas elétricas (Brasileiros por Buenos Aires, 2015-07-10)
Na Argentina: adaptador universal, pero no mucho 🙁 (Viaje na Viagem, 2015-09-23)
Conheça os plugues de tomada usados no mundo e evite stress em viagens (UOL Viagem, 2015-11-08)
AC power plugs and sockets (Wikipedia em inglês)
Find the Best International Travel Adapter for Your Next Trip (Travel Gift List)
Top 6 Travel Adapters (eBay, 2014-06-09)

Informações Turísticas e Dicas

O próprio Governo da Cidade disponibiliza ricas fonte de informações turísticas na web, incluindo Portal de Turismo (disponível em Português) que cito em vários links ao longo dos artigos, a Agenda Cultural BA e o utilíssimo Mapa Interativo de Rotas ¿Cómo Llego?.

A propósito, você pode solicitar via web sua Tarjeta VOS, um cartão de benefícios que dá desconto em várias atrações e estabelecimentos, e retirá-lo em um dos Centros de Informações Turísticas (CIT). Por exemplo, no Zoo de Buenos Aires, tive 50% de desconto. Veja a lista completa de benefícios. Dica que me foi dada pela funcionária do posto de informações turísticas: prefira usar o tipo de documento Cédula de Identidade Brasileira e preencha o número sem letras, somente dígitos, pois assim é aceito em alguns serviços como EcoBici de bicicletas públicas.

As classificações e comentários do TripAdvisor para O que fazer em Buenos Aires são também uma fonte de referência tradicional.

Há também ótimos blogs de viagem em geral e blogs de brasileiros específicos sobre Buenos Aires, como o Aires Buenos, Brasileiros por Buenos Aires, Buenos Aires para Chicas, dentre outros. É sempre importante verificar se são informações atualizadas: consulte a data dos artigos e veja comentários recentes.

Eu também fiz uma mapa personalizado de atrações em Buenos Aires no Google Maps, de onde tirei imagens que ilustram os artigos que se seguem.

[googlemaps https://www.google.com/maps/d/u/0/embed?mid=zsIyK_O-lxns.kQzk57VPrAbI&w=500&h=375]

Por ora, acho que é só isso tudo.

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