PDAs que falam

É cada vez maior a convergência de recursos de telefone celular, PDA (assistente/organizador pessoal) e câmera digital em um só aparelho. Em geral este tipo de dispositivo é chamado de smartphone.

As agendas dos celulares já estão bastante completas, incluindo múltiplos telefones de contato por pessoa, endereços de e-mail, messenger, endereços residencial e de trabalho, aniversário. Quase todo celular conta também com um calendário com agenda de compromissos. Os mais modernos suportam aplicativos gerais (destaque para Java ME) e com isso vão se aproximando dos PDA. E não raro encontram-se câmeras digitais embutidas, desde uma modesta resolução VGA a até 2 Megapixels ou mais.

A Sony aposta mais na integração de mídias e nem tanto de recursos de aplicação. O Sony Ericsson W810i Walkman GSM com cartão de memória, MP3, rádio FM, câmera de 2 MP com foco e iluminação, Bluetooth e suporte a aplicativos. Para quem não se liga tanto em música, o modelo K790i Cyber-Shot troca o MP3 por uma considerável câmera de 3,2 MP.

Outra vertente é a dos PDAs que integram conexão celular, GSM ou CDMA. No Brasil, a Palm oferece a linha Treo de smartphones com sistema operacional Palm OS. Para quem prefere Windows Mobile, a HP recentemente entrou na competição com os iPAQ Mobile Messenger. O HP iPAQ hw6940 atualmente disponível oferece toda a gama de tecnologias de comunicação sem fio: rede wireless 802.11b, Bluetooth, GPRS, EDGE, GSM e até GPS.

Fraude do dia: "Querem te conhecer"

Uma nova fraude quer te conhecer. O interessante desta fraude é o local onde o malware, identificado pelo antivírus Kaspersky como Trojan-Downloader.Win32.Banload.bcl — típico roubador de senhas bancárias, está hospedado. O endereço é mail.langao.gov.cn/perfil_de_usuario_foto,jpg.exe, um domínio governamental da China!

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Struts LookupDispatch versus EventDispatch

No Struts, tão logo você começa a criar uma grande quantidade de action-mappings, em geral dois por cada página JSP com formulário (um para a entrada incial e um para o submit), rapidamente ou você se perde num emaranhado de actions e forwards, ou descobre que pode estruturar melhor, utilizando um único action — ou no máximo dois — por diálogo, com o uso de um despachante (dispatcher) que identifica e executa cada operação específica.

No Struts 1.x, existe uma classe action LookupDispatchAction capaz de comportar vários métodos de ação distintos. Desde a versão 1.2.9, outra alternativa é a classe EventDispatchAction.

As duas alternativas são similares e visam agregar em uma única classe action vários métodos de ação correlacionados a um mesmo recurso web. São casos típicos dos formulários de diálogo com múltiplos botões submit e formulários de entrada/edição de dados (CRUD).

No LookupDispatch, você define um nome de parâmetro HTTP (tipicamente o nome dos botões submit) que fornece o método a ser chamado (correspondendo assim ao rótulo do botão). Já no EventDispatch você define uma lista de nome de parâmetros que corresponderão a cada método a ser chamado. O EventDispatch é mais prático, pois basta definir a propriedade de nome (name, o property do Struts) de cada botão submit com o método de ação desejado, sem depender do rótulo (value) do botão. E para a chamada inicial dos formulários, tipicamente vindo de um link em que ainda nenhum botão foi ativado, em ambos os Actions pode-se definir um método padrão chamado na ausência do parâmetro específico.

Há ainda uma variante equivalente ao mecanismo do EventDispatchAction, compreendendo utilizar um objeto EventActionDispatcher em conjunto com uma classe Action qualquer, chamando o método execute() do objeto despachante no método execute() do objeto de ação.

Enquanto isso, vamos acompanhando as evoluções e novos recursos do Struts, que já teve a versão 1.3.5 lançada oficialmente em 17 de setembro de 2006 (em beta desde 18 de agosto) — agora chamado Struts 1 — e caminha para a versão 2.0 (Struts 2), incorporando os conceitos e recursos do framework WebWork, que teve o código-fonte doado pela OpenSymphony para se integrar ao projeto Struts.

Para saber mais:

Roteador ADSL SpeedTouch 510v6

[Atualizado em 28 de janeiro de 2008 e 22 de agosto de 2009.]
[Em 2010, a Thomson passou a se chamar Technicolor.]

 Recebi do meu provedor de acesso um “modem ADSL”, especificamente o roteador digital Ethernet/ADSL2+ SpeedTouch 510v6 da Thomson Multimídia (agora Technicolor), produzido no Brasil (exceto os cabos, Made in China).

A caixa vem com tudo o que pode ser necessário: o roteador (super compacto e leve), seu cabo/adaptador de alimentação elétrica, cabo telefônico DSL (com conectores “padrão americano” RJ11), cabo de rede Ethernet (com conectores RJ45), um adaptador de tomada telefônica padrão Telebrás (4 pinos chatos em quadrado) com saídas Telebrás e RJ11, dois micro filtros para pontos telefônicos ligados na linha do roteador ADSL, folheto do Guia de Instalação Rápida e CD-ROM de instalação.

De início, uma frustração: Coloquei o CD no computador e… nada. A unidade de CD/DVD sequer reconheceu a existência de algo lá dentro. Desisti após diversas tentativas frustadas. Parti para o “Plano B” de sempre: o Google. Logo de cara, vários links úteis:

E da primeira resposta do fórum Guia do Hardware, os links “definitivos”:

Descompactei o pacote baixado do Configurador para Windows, com os arquivos de instalação no disco. [Dica: para descompactar o pacote em formato RAR, você pode usar um utilitário gratuito/livre como 7-Zip para Windows.]

Abri a pasta criada, executei stInstall.exe, escolhi o idioma Português e um fácil assistente de instalação se iniciou. Detectou o roteador (que já estava devidamente conectado à rede ADSL e ao computador), informou que o aparelho já havia sido configurado antes, permitindo nova configuração.

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Figura 1: Verificando o SpeedTouch, detecta o roteador conectado

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Figura 2: Configuração do SpeedTouch, Sim, nova configuração

Escolhi nova configuração [Figura 2], selecionei o serviço como Roteador [Figura 3], VPI/VCI da minha companhia telefônica (conforme relação apresentada pelo próprio assistente) [Figura 4].

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Figura 3: Serviço como Roteador

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Figura 4: VPI/VCI de acordo com a Região da sua operadora

Em seguida, preenchi o nome de usuário e senha do meu provedor de acesso [Figura 5], defini usuário e senha para acesso à interface administativa do aparelho via web, aguardei as configurações serem aplicadas e pronto! O assistente concluiu com sucesso e já abriu no navegador a interface administativa, no endereço http://192.168.1.254/ (ou http://speedtouch.lan/, ou ainda o endereço IP alternativo 10.0.0.138), com o roteador já totalmente operacional!

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Figura 5: Usuário e senha do seu provedor Internet banda larga

A interface administrativa é muito completa em recursos, porém simples e amigável, com opção de exibição em português. Na opção de Rede Doméstica, vi que o roteador ativou NAT e DHCP (atribuição automática de configurações de rede a cada computador conectado) e que meu computador havia ganho o IP 192.168.1.64 na rede interna (veja RFC 1918).

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Figura 6: Interface administrativa web, em http://192.168.1.254/

Na Caixa de Ferramentas, o Firewall do equipamento vem inicialmente desativado, mas pode ser ligado com duas opções de nível de segurança (“Padrão” e “Bloqueia Tudo”). A Padrão, para permitir todas as conexões de saída e bloquear todo o tráfego de entrada, deve ser indicada para a maioria das pessoas.

O Firewall permite ainda facilmente liberar compartilhamento de jogos e aplicativos, com opção de UPnP (Universal Plug and Play) e muitos programas com a configuração pré-cadastrada, prontos para adicionar. Com isso, permitir o uso em rede de jogos como Counter Strike ou Unreal Tournment, ou liberar o compartilhamento de arquivos via BitTorrent ou eMule, por exemplo, é bem fácil. Primeiro, escolha a tarefa “Atribuir jogo ou aplicativo a um dispositivo de rede local” [Figura 7], disponível na opção Firewall e também no Compartilhamento de jogos e aplicativos, dentro do menu Caixa de ferramentas. Depois, basta selecionar cada aplicação desejada na extensa lista e escolher Adicionar.

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Figura 7: Liberar portas para jogos e aplicativos

Na tela inicial, em Conexão de banda larga, ao selecionar Internet, há a opção de Verificar conectividade deste serviço. Em meu caso, o teste resulta em êxito para os tópicos DSL, ATM, Ethernet, PPP e IP. No teste de Internet, a conectividade com o Gateway retorna OK, mas como não foi possível validar contato com os Servidores de DNS (tradução de nomes de domínio), o teste falha, como se pode ver na [Figura 8]. Não conseguir testar contato com os servidores não significa, porém, que o serviço não vá funcionar. Se você acessar normalmente a Internet, é o que realmente importa.

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Figura 8: Verificação de conectividade

Em resumo, a primeira impressão é de um ótimo roteador ADSL, com suporte a DSL até 25 Mb/s downstream e 1,5 Mb/s upstream, compatível com os padrões mais recentes ADSL, ADSL2 e ADSL2+, homologado pela Anatel. Gostei!

Eis outros links úteis contribuídos pelos leitores deste blog:

À parte: sobre firmware

No fórum do Guia do Hardware, que citei no início do artigo, e neste tópico do Baboo Fórum haviam links para atualizações de firmware (software interno do aparelho) do SpeedTouch. E encontrei outros links relacionados pesquisando na Internet.

Atenção! Atualização/alteração de firmware é uma operação delicada e arriscada, altera a característica original do aparelho, pode inutilizá-lo ou torná-lo inoperante se mal sucedida, e pode invalidar a garantia de fábrica se realizada sem autorização do suporte técnico. Mas se alguém mais ousado e com o devido conhecimento técnico quiser (por sua conta e risco!) fazer esse tipo de alteração, depois conte aqui como foi. Eis os links:

Oracle ROWNUM para limitar consultas

Publiquei hoje em meu sítio web um novo artigo técnico sobre banco de dados Oracle: Oracle ROWNUM para limitar consultas. Fala do uso da pseudo-coluna ROWNUM no Oracle para consultas top-N e de paginação.

O artigo se baseia na coluna Ask Tom – On ROWNUM and Limiting Results (em inglês), por Tom Kyte, publicada na revista Oracle Magazine Setembro-Outubro 2006.

Fraude do dia: "Veja On-line"

Em tempos de eleição, mais uma fraude dentro do tema. Esta se passa por reportagem de denúncia envolvendo o presidente e candidato a reeleição.

Veja a reprodução a a seguir, mostrando o link para download do programa malicioso reportagem.cmd. CMD é uma das várias extensões de arquivo executáveis do Windows, assim como EXE, COM, SCR, CPL, BAT.

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Para saber mais:

Polícia Federal combate criminosos da Internet

Foi divulgado hoje pela Agência de Notícias da Polícia Federal mais um balanço de operação bem-sucedida contra crimes envolvendo fraudadores na Internet do Brasil: Como resultado da Operação “Galácticos”, em Imperatriz no Maranhão, já foram presas 25 pessoas e instaurados 16 inquéritos, que vão sendo encaminhados à Justiça Federal e de lá ao Ministério Público Federal para denúncia e julgamento.

Ontem já havia sido executada a Operação “Replicante”, com um balanço de 58 presos (veja também matérias no Estadão [1], Estadão [2] e Estadão [3]).

Entre outras ações similares já concretizadas pela Polícia Federal podemos citar a Operação “Pégasus” em 25 de agosto de 2005 (veja também matéria na Folha Online); e Operação “Scan” em 14 de fevereiro de 2006 (veja também nota no Analyst’s Diary do Kaspersky Lab).

Programas de fraude – nova rodada (2)

Iniciei dia 9 uma nova rodada de acompanhamento da detecção de 5 fraudes por antivírus, usando o serviço VirusTotal.com.

Eis a atualização dos resultados, decorridos 5 dias, para cada programa de fraude:

  1. Kaspersky mudou a classificação da fraude; Ewido passou a detectá-la.
  2. AntiVir, AVG, Fortinet, Norman e UNA passaram a detectar a fraude.
  3. AntiVir, AVG, Ewido, Fortinet, Kaspersky, UNA e VBA32 passaram a detectar; Norman deu uma classificação mais precisa.
  4. McAfee e Norman passaram a detectar.
  5. AntiVir, AVG, Fortinet, McAfee, Norman e UNA passaram a detectar; Panda e VBA32 deram um diagnóstico mais preciso.

Resumo: Boa evolução geral. 6 antivírus passaram a detectar as cinco ameaças (era só 1 no primeiro dia), 5 detectam quatro ameaças, 2 detectam três, 2 detectaram duas, 5 detectaram só uma e 7 continuam não detectando nenhuma das ameaças (Avast, ClamAV, eTrust-InoculateIT, eTrust-Vet, Sophos, Symantec e VirusBuster).

Listagem detalhada de detecções por antivírus, atualizada (* asterisco indica alguma detecção imprecisa):

  • [4] AntiVir – TR/Spy.Banker.BSU.12 / TR/Dldr.Small.dli.7 / TR/Dldr.Delf.ZH.10 / não / TR/Dldr.Small.dli.8
  • [2*] Authentium – não / não / could be infected with an unknown virus / W32/Banker.WCI / não
  • [0] Avast – não / não / não / não / não
  • [5] AVG – PSW.Banker2.OKF / Downloader.Generic2.NZJ / Downloader.Generic2.OFA / PSW.Banker2.NVW / Downloader.Generic2.NXA
  • [5*] BitDefender – Trojan.Spy.Banker.BSU / BehavesLike:Trojan.Downloader / Trojan.Downloader.Delf.ZH / Generic.Banker.VB.ACE368E3 / BehavesLike:Trojan.Downloader
  • [4*] CAT-QuickHeal – (Suspicious) – DNAScan / (Suspicious) – DNAScan / (Suspicious) – DNAScan / não / (Suspicious) – DNAScan
  • [0] ClamAV – não / não / não / não / não
  • [1] DrWeb – BACKDOOR.Trojan / não / não / não / não
  • [0] eTrust-InoculateIT – não / não / não / não / não
  • [0] eTrust-Vet – não / não / não / não / não
  • [5] Ewido – Logger.Banker.bsu / Not-A-Virus.Exploit.Win32.DComII.a / Downloader.Banload.bip / Logger.Bancos.xc / Not-A-Virus.Exploit.Win32.DComII.a
  • [5] Fortinet – Spy/Banker!08463 / W32/Small.DLI!tr.dldr / W32/Banload.BIP!tr.dldr / Spy/Bancos / W32/Banker.DLI!tr.dldr
  • [2*] F-Prot – não / não / could be infected with an unknown virus / security risk named W32/Banker.WCI / não
  • [1] F-Prot4 – não / não / não / W32/Banker.WCI / não
  • [1] Ikarus – não / não / não / Backdoor.Win32.Radmin.w / não
  • [5] Kaspersky – Trojan-Spy.Win32.Banbra.jp / Trojan-Downloader.Win32.Small.dli / Trojan-Downloader.Win32.Banload.bip / Trojan-Spy.Win32.Bancos.xc / Trojan-Downloader.Win32.Small.dli
  • [3] McAfee – PWS-Banker.gen.b / não / não / PWS-Banker.gen.i / PWS-Banker.bj
  • [1] Microsoft – TrojanSpy:Win32/Banker!F2E6 / não / não / não / não
  • [4] NOD32v2 – a variant of Win32/Spy.Banker.ANV / Win32/TrojanDownloader.VB.NGD / Win32/TrojanDownloader.Banload.NIB / probably a variant of Win32/Spy.Bancos.U / Win32/TrojanDownloader.VB.NGQ
  • [4] Norman – não / W32/DLoader.AVMB / W32/Banload.GOB / Bancos.KPU / W32/Banker.AMCT
  • [4*] Panda – Trj/Banker.EKM / Suspicious file / Suspicious file / não / Trj/Nabload.MK
  • [0] Sophos – não / não / não / não / não
  • [0] Symantec – não / não / não / não / não
  • [1] TheHacker – não / não / não / Trojan/Spy.KeyLogger.bp / não
  • [3] UNA – não / TrojanDownloader.Win32.Small.7650 / TrojanDownloader.Win32.Banload.A0 / não / TrojanDownloader.Win32.Small.4550
  • [5*] VBA32 – suspected of Trojan-Spy.Banker.140 / suspected of Trojan-Dropper.Delf.34 (paranoid heuristics) / Trojan-Downloader.Win32.Banload.bip / Trojan-Spy.Win32.Bancos.xc / Trojan-Downloader.Win32.Small.dli
  • [0] VirusBuster – não / não / não / não / não

pacote em JDBC Oracle desuportado

Se você utilizava em suas aplicações Java com acesso JDBC ao Oracle alguma classe do pacote oracle.jdbc.driver, saiba que este pacote foi desuportado, conforme anúncio de desuporte Oracle em 5 de junho de 2006.

Todas as classes e interfaces deste pacote foram movidas com nome idêntico para o pacote oracle.jdbc. Para corrigir suas aplicações, basta atualizar as referências diretas e importações às classes do antigo pacote para o novo pacote (sem .driver).

A última versão de implementação do Driver JDBC Oracle que suportará o pacote antigo é a 10g Release 2 (10.2).