Transcrição sem referência é plágio

Incrível como as pessoas, ainda mais com as facilidades de pesquisa da internet, copiam textos dos outros sem o menor escrúpulo.

Eu disponibilizo bastante material na internet, na forma de artigos e post de blogs, em meu site e neste blog. Os textos que produzo podem ser reproduzidos livremente, e a única coisa que exijo é que seja citada a fonte. Só isso. A citação do autor e a referência bibliográfica para a publicação original.

E em uma rápida pesquisa feita através da própria internet, é fácil encontrar dezenas de exemplos de plágio, ou seja, de transcrição literal de trechos inteiros de meus artigos sem qualquer citação da fonte.

Por exemplo, sobre meu artigo introdutório “PMBOK e o gerenciamento de projetos“, uma única consulta ao Google me trouxe dezenas de publicações em blogs, sites de empresas e até em artigos acadêmicos, sem nenhuma citação da minha autoria ou da referência ao meu artigo.

Exemplos:

Em meio a tantos plágios, meus parabéns a três que dignamente citaram a fonte:

Em tempo, contatei os sites aqui citados nos exemplos sobre o plágio e a ausência da referência. Vamos ver em alguns dias que retorno obtive.

Finalmente, lei que tipifica crime informático de invasão

A tipificação específica de crimes cibernéticos no Código Penal brasileiro vem sendo debatida e proposta há mais de dez anos, sempre com polêmica e, até então, sem resultar em lei. No passado, o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) foi relator de projeto de lei que tipificava vários crimes cibernéticos e ficou conhecido como “Lei Azeredo”. Eu ja havia abordado o assunto aqui no blog em 2007.

Mas como tudo no Brasil só gira em torno de celebridades e manchetes, o tema só decolou após o roubo de 36 fotos íntimas da atriz Carolina Dieckmann, que foram parar na internet. A polícia identificou quatro suspeitos de terem roubado as fotos do computador da atriz. Como ainda não há definição no Código Penal de crimes cibernéticos, os envolvidos foram indiciados por crimes convencionais como furto, extorsão e difamação.

Agora, a proposta apresentada em 2011 pelos deputados Paulo Teixeira (PT-SP), Luiza Erundina (PSB-SP), Manuela D’Ávila (PC do B-RS), João Arruda (PMDB-PR), além do suplente Emiliano José (PT-BA) e do atual ministro do Trabalho Brizola Neto (PDT-RJ), com o objetivo de substituir o projeto de Azeredo, foi aprovada e sancionada sem vetos pela Presidente Dilma Rousseff em 30 de novembro, como a Lei nº 12.737, publicada no D.O.U. de 03/12/2012 e conhecida como Lei “Carolina Dieckmann”.

A nova lei acrescenta artigos ao Código Penal (Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940), tipificando como crime: Invadir dispositivo informático alheio, conectado ou não à rede de computadores, mediante violação indevida de mecanismo de segurança e com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização expressa ou tácita do titular do dispositivo ou instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita:
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.”

Pelo parágrafo primeiro, “na mesma pena incorre quem produz, oferece, distribui, vende ou difunde dispositivo ou programa de computador com o intuito de permitir a prática da conduta definida no caput.”

Outro artigo acrescido define, porém, que só se procede com ação penal nesse tipo de crime mediante representação do ofendido, salvo se o crime for cometido contra a administração pública, qualquer dos Poderes da República e empresas concessionárias de serviços públicos. Ou seja, se o ofendido (particular) não denunciar o crime, nada acontece.

A lei define também condições de agravamento dos crimes, e faz outras duas tipificações criminais. Primeiro, inclui no Art. 266 do Código Penal (Interrupção ou perturbação de serviço telegráfico ou telefônico, informático, telemático ou de informação de utilidade pública) quem “interrompe serviço telemático ou de informação de utilidade pública, ou impede ou dificulta-lhe o restabelecimento”.

E, no Art. 298 do Código Penal (Falsificação de documento particular), tipifica a falsificação de cartão, acrescentando parágrafo que define “Para fins do disposto no caput, equipara-se a documento particular o cartão de crédito ou débito.”

Em matéria no portal de notícias G1 da Globo.com, advogados especializados em crimes digitais ressaltam um ponto importante da nova lei. Como deve haver “violação de mecanismo de segurança”, invadir um computador sem antivírus nem firewall ativos, ou uma rede sem fio aberta sem ao menos uma senha definida, pode não caracterizar violação. Ou seja, se seu computador/tablet/smartfone/etc. é uma porta aberta sem nenhuma segurança ou proteção, nem essa lei dará amparo. Por isso, como sempre digo, proteja-se!

Para saber mais:

Artigo sobre criar PDFs atualizado

Atualizei hoje o artigo PDF Livre com (ou sem) o Ghostscript, com a revisão 24.

Nos últimos 30 dias, cinco das seis impressoras PDF gratuitas avaliadas disponibilizaram atualizações. Só ficou de fora o FreePDF, cuja última atualização foi em agosto de 2011. Até o CutePDF Writer, que não lançava atualização desde a versão 2.8 em agosto de 2009, distribuiu agora a atualização 3.0 compatível com Windows 8 e com suporte a GPL Ghostscript tanto 32 quanto 64 bits.

De ruim, a expansão da oferta de produtos patrocinados (adware) nos instaladores. Nesta atualização, o CutePDF Writer passou a oferecer a instalação da ASK Toolbar, e o PDFCreator passou a oferecer não apenas um, mas a instalação de dois adwares.

O link sobre o uso da biblioteca adware OpenCandy no PrimoPDF ficou inválido. Não pude afirmar se este software ainda usa ou não a biblioteca, mas por via das dúvidas, deixei o aviso anterior sobre possível adware incluso. A propósito, vi no rodapé da página do PrimoPDF o discreto link PrimoPDF Source, onde pode-se baixar um ZIP com todo o projeto de fontes VisualBasic do utilitário; por isso, alterei seu tipo de licenciamento de freeware para código aberto.

Aproveitei para corrigir links desatualizados que estavam referenciados no artigo.

Oracle 11g homologado no Linux

Em release de impressa de 13 de junho de 2012, a Oracle anunciou que está concluindo o teste de certificação das versões mais recentes de seus softwares servidores de banco de dados e middleware no Oracle Linux 6 e Red Hat Enterprise Linux 6.

Notícias:

  • O Oracle Database 11g Release 2 (R2) e o Oracle Fusion Middleware 11g Release 1 (R1) estarão disponíveis no Oracle Linux 6 com o Unbreakable Enterprise Kernel.
  • O Oracle Database 11g R2 e o Oracle Fusion Middleware 11g R1 estarão disponíveis no Red Hat Enterprise Linux 6 (RHEL6) e no Oracle Linux 6 com Red Hat Compatible Kernel em 90 dias.
  • A Oracle oferece suporte direto aos clientes Linux que executam o RHEL6, o Oracle Linux 6 ou uma combinação de ambos.
  • O Oracle Linux continuará mantendo a compatibilidade com o Red Hat Linux.
  • A Oracle oferece gratuitamente, com disponibilidade imediata, seus binários do Linux compatíveis com o Red Hat, atualizações e correções em http://public-yum.oracle.com. Veja os termos, as condições e as restrições cabíveis.

Fonte: Sala de Imprensa da Oracle Brasil: Oracle anuncia a certificação do Oracle Database no Oracle Linux 6 e Red Hat Enterprise Linux 6, Redwood Shores, Califórnia – 11 de junho de 2012 (Press Release original em inglês).

Sobre o Oracle Linux:

A distribuição Oracle Linux é livre para download, uso e distribuição. Disponível como código aberto, Oracle Linux é totalmente compatível — tanto fonte quanto binário — com Red Hat Enterprise Linux. Um white paper independente do Edison Group, “Oracle Linux: True Enterprise-Quality Linux Support” inclui resultados de teste de laboratório que demonstram esta real compatibilidade. Oracle Linux é certificado para conformidade com o padrão Linux Standard Base (LSB), que reduz as diferenças entre distribuições Linux individuais e reduz significativamente os custos envolvidos em portar aplicações para diferentes distribuições, bem como diminui o custo e esforço envolvidos em suporte pós produção destas aplicações.

O Unbreakable Enterprise Kernel for Oracle Linux é um kernel de Linux otimizado para hardware e software Oracle.

Fonte: Oracle Linux Technical Information.

Para saber mais:

Relatórios de mercado – Produtos de TI 2011/2012

Coleta atualizada de análsies de mercado de produtos de TI por institutos de pesquisa, desde a postagem de meu artigo do ano passado.

Infraestrutura de Aplicações

Desde 2010, o mercado de servidores de aplicação corporativos está estável, com os líderes Oracle, IBM, Microsoft e Red Hat (JBoss). Nessa atualização em 2011, a Red Hat encosta cada vez mais nos outros três líderes. O quadrante mágico também foi “enxugado” da profusão de concorrentes de nicho e visionários que haviam em 2010.

Quadrante Mágico Gartner - Servidores de Aplicação Corporativos, 2011
Quadrante Mágico Gartner - Servidores de Aplicação Corporativos, 2011

Fonte: Magic Quadrant for Enterprise Application Servers, setembro 2011, Gartner, reproduzido por Oracle.

Quadrante Mágico Gartner - Governança SOA, 2011
Quadrante Mágico Gartner - Governança SOA, 2011

Fonte: Magic Quadrant for SOA Governance, outubro 2011, Gartner, reproduzido por Oracle.

ESB Forrester Wave Q2 2011
Mercado de Enterprise Service Bus, 2º trimestre de 2011, Forrester Wave, Forrester Research.

Fonte: The Forrester Wave: Enterprise Service Bus, Q2 2011, por Ken Vollmer para profissionais de desenvolvimento e distribuição de aplicações, 25 de abril de 2011, reproduzido por Oracle.

ESB Reference Architecture Model
Enterprise Service Bus reference architecture model, Forrester Research, 2011.
Quadrante Mágico Gartner - Application Performance Monitoring, 2011
Quadrante Mágico Gartner - Application Performance Monitoring, 2011

Fonte: Magic Quadrant for Application Performance Monitoring, setembro 2011, Gartner, reproduzido por Quest Software, por CA, por Opnet.

Gerenciamento de Conteúdo

O cenário não mudou muito desde as análises dos institutos Forrester e Gartner no quarto trimestre de 2009 e do Gartner em novembro de 2010. Comparando os resultados dos dois institutos agora no final de 2011, vemos que ambos concordam na indicação de cinco líderes de mercado EMC, Oracle, IBM, OpenText e Microsoft. O excelente posicionamento de IBM e Oracle é similar nos dois gráficos; a diferença fica por conta do Forrester colocar OpenText e EMC em uma situação mais proeminente, e Microsoft no limiar inferior da liderança.

Forrester Wave - ECM, 4º trimestre 2011
Forrester Wave - ECM, 4º trimestre 2011

Fonte: The Forrester Wave – Enterprise Content Management, Q4 2011, novembro 2011, Forrester, reproduzido por Oracle.

O relatório Forrester Wave 2011 Q4 traz uma interessante figura que sintetiza os tipos de conteúdo e tecnologias relacionadas em gerenciamento de conteúdo corporativo (ECM):

Forrester Wave ECM 2011 Q4: Tipos de conteúdo e tecnologias
Forrester Wave ECM 2011 Q4: Tipos de conteúdo e tecnologias

O relatório completo também traz três gráficos de ondas adicionais segmentados por tipo de conteúdo: Fundamental, Negócios e Transacional.

Quadrante Mágico Gartner - ECM, 2011
Quadrante Mágico Gartner - ECM, 2011

Fonte: Magic Quadrant for Enterprise Content Management, outubro 2011, Gartner, reproduzido por Oracle.

O segmento específico de gerenciamento de conteúdo web mantém-se estável se comparado com as análises do Gartner em agosto de 2009 e em agosto de 2010. Oracle, OpenText, Autonomy, SDL e Sitecore se mantêm na liderança. Agora em novembro de 2011, surge a Adobe entre os líderes. IBM e Microsoft continuam fortes desafiantes nesse segmento.

Quadrante Mágico Gartner - Web CMS, 2011
Quadrante Mágico Gartner - Web CMS, 2011

Fonte: Magic Quadrant for Web Content Management, novembro 2011, Gartner, reproduzido por Oracle.

Quadrante Mágico Gartner - Portais Horizontais, 2011
Quadrante Mágico Gartner - Portais Horizontais, 2011

Fonte: Magic Quadrant for Horizontal Portals, outubro 2011, Gartner, reproduzido por Oracle.

Análise e Inteligência de Negócios, Armazém e Integração de Dados

O quadrante a seguir foca o segmento de ferramentas analíticas de negócios (business analytics) denominado Gestão do Desempenho Corporativo – Enterprise Performance Management (EPM) ou Corporate Performance Management (CPM).

Magic Quadrant for Corporate Performance Management Suites, March 2012
Quadrante Mágico Gartner – Suítes de Gestão de Desempenho Corporativo, 2012

Fonte: Magic Quadrant for Corporate Performance Management Suites, 19 de março 2012, Gartner, reproduzidor por Oracle.

Quadrante Mágico Gartner - Business Intelligence Platforms, 2012
Quadrante Mágico Gartner - Business Intelligence, 2012

Fonte: Magic Quadrant for Business Intelligence Platforms, fevereiro 2012, Gartner, reproduzido por Microstrategy, por Oracle, por Microsoft, por LogiXML, por Tableau.

Quadrante Mágico Gartner - Ferramentas de Qualidade de Dados, 2011
Quadrante Mágico Gartner - Qualidade de Dados, 2011

Fonte: Magic Quadrant for Data Quality Tools, julho 2011, Gartner, reproduzido por SAP [PDF], por Autonomic Resources.

Quadrante Mágico Gartner - Integração de Dados, 2011
Quadrante Mágico Gartner - Integração de Dados, 2011

Fonte: Magic Quadrant for Data Integration Tools, outubro 2011, Gartner, reproduzido por Oracle.

Quadrante Mágico Gartner - SGBD Armazém de Dados, 2012
Quadrante Mágico Gartner - SGBD Armazém de Dados, 2012

Fonte: Magic Quadrant for Data Warehouse Database Management Systems, fevereiro 2012, Gartner, reproduzido por Oracle.

Planilha eletrônica em finanças: centavos × frações

Um erro bastante comum que vejo no uso de planilhas eletrônicas em cálculos financeiros e monetários é o tratamento incorreto de centavos na divisão não-inteira e cálculos com números fracionários com mais de duas casas decimais. Nesse artigo vou abordar o problema e soluções para tratá-lo adequadamente.

Problema: Formatação exibida × valor armazenado

Quando se trabalha com valores monetários (financeiros), é comum usar a formatação de número das células como “Moeda”, “Contábil” ou ainda “Número”, com duas casas decimais. Isso faz a planilha eletrônica exibir os valores sempre arredondados em duas casas decimais, para representar adequadamente os centavos.

Por padrão, essa precisão de casas decimais da formatação é usada apenas na exibição, mas o armazenamento e cálculos do valor usam toda a precisão que a planilha comporta (o Excel 2010, por exemplo, tem precisão máxima de 15 dígitos).

Se o valor da célula tem parte fracionária com mais de duas casas decimais — um caso típico é o resultado de uma divisão não inteira — mas apenas a exibição é formatada com duas casas decimais (para os centavos), isso pode resultar em divergências de arredondamento de centavos, quando esse valor é usado em cálculos.

Veja o exemplo, células das colunas B e C formatadas como moeda (duas casas decimais):

A B C
1 n v n*v
2 3 R$ 0,33 R$ 1,00
3 3 R$ 0,67 R$ 2,00
4 3 R$ 0,33 R$ 0,99
5 3 R$ 0,67 R$ 2,01

Por que aparentemente os cálculos nas linhas 2 e 3 são iguais aos das linhas 4 e 5, mas os valores resultantes da multiplicação (coluna C) são diferentes? Porque os valores armazenados nas células B2 e B3 são as fórmulas =1/3 (0,333333333333333) e =1/4 (0,666666666666667) respectivamente, enquanto nas células B4 e B5 são efetivamente 0,33 e 0,67.

Solução 1: Precisão de cálculo igual à exibição

Uma solução, fácil de aplicar mas que deve ser usada com muito cuidado, porque afeta globalmente a planilha eletrônica e faz com que valores digitados percam definitivamente a precisão de casas decimais excedentes, é utilizar uma opção do Excel que faz com que a precisão de cálculo seja igual ao exibido.

No Excel 2010:

  1. Clique na guia Arquivo, clique em Opções e, em seguida, clique na categoria Avançado.
  2. Na seção Ao calcular esta pasta de trabalho, selecione a pasta de trabalho desejada e, em seguida, marque a caixa de seleção Definir precisão conforme exibido.
  3. Selecione OK.

Observe que o Excel alerta que dados (digitados) perderão definitivamente a precisão (casas decimais excedentes ao exibido). Isso significa que se houvesse um valor digitado e armazenado como 0,666667 na célula formatada como 2 casas decimais, após ativada a opção o valor seria definitivamente convertido para 0,670000. Isso não afeta porém valores que são fórmulas como =2/3.

Referência: Ajuda do Excel 2010 – Alterar a precisão dos cálculos em uma pasta de trabalho.

Solução 2: Utilizar fórmulas de arredondamento

Outra forma de evitar/solucionar essa divergência é utilizar nas células fórmulas que explicitamente arredondem ou trunquem os valores armazenados para duas casas decimais. Existem várias fórmulas para isso. Peguemos o exemplo de tratar a fração a/b (por exemplo, 1/3 ou 2/3):

  • =ARRED(a/b;2) → Arredonda um número (primeiro parâmetro) até a quantidade especificada de dígitos (segundo parâmetro, no caso, 2 casas decimais). A regra de arredondamento é a comum: valor 5 em diante na casa decimal seguinte arredonda para cima, 0 a 4 para baixo (trunca).
  • =ARREDONDAR.PARA.CIMA(a/b;2) → Sempre arredonda um número para cima afastando-o de zero. Ou seja, “para cima” é aumentar o valor absoluto; no caso de valores negativos, -0,333 resulta em -0,34.
  • =TETO(a/b;0,01) → Arredonda um número sempre para cima, para o próximo múltiplo significativo (do segundo parâmetro, no caso, 0,01 = 1 centavo). Para números positivos, funciona igual a ARREDONDAR.PARA.CIMA.
  • TRUNCAR(a/b;2) → Trunca um número até a quantidade de casas decimais especificadas no segundo parâmetro (no caso, 2; se omitido assumiria o padrão 0, para truncar para inteiro).
  • =ARREDONDAR.PARA.BAIXO(a/b;2) → Arredonda um número para baixo, aproximando-o de zero.
  • =ARREDMULTB(a/b;0,01) → Arredonda um número para baixo até o múltiplo ou a significância mais próxima (segundo parâmetro, no caso, 0,01) É a função oposta a TETO.

Os mais comuns são arredondar (ARRED) ou truncar (TRUNCAR).

Referência: Ajuda do Excel 2010 – Arredondar um número.

Alguns comentários sobre enxoval do bebê

Roupinhas

Body

Body
O body veste o tronco todo, é muito prático e versátil. Em geral abre embaixo e é vestido passando todo pela cabeça do bebê (cuidado nessa hora, encolha toda a roupa até a gola, insira frontalmente no rosto, primeiro no queixo e depois todo o resto passando sobre a cabeça do bebê) e abotoado apenas no entrepernas. Na gola devem ter elástico ou botão(ões) para dar folga ao passar na cabeça. Não tem perna, requerendo uma calça — comumente chamada culote ou mijão — para completar.

Macacão

Macacão
O macacão mais fácil de vestir é de abotoar da gola até os pés. Para bebês maiores, às vezes abrem apenas nas pernas (por onde é vestido) e na gola (para facilitar passar a cabeça). Muitos tem pé fechado, dispensando meias. Existe também barra da calça — ou manga comprida — reversível, que tem um elástico adicional muito interessante que permite fechar o pé (ou mão) ou não. Cuidado ao vestir o braço, principalmente com manga comprida; insira seus dedos para “içar” a mão e o braçinho do bebê com jeitinho e segurança.

Pagão

Pagão
O conjunto pagão, composto de uma camiseta (em geral de amarrar atrás, no pescoço), uma blusa e uma calça, está entrando em desuso em lugar do body e do macacão. Na verdade, eu só abomino os conjuntos pagão onde a blusa é de amarrar na frente, na altura da gola. O laço fica incomodando o bebê, e se ele for mais ativo com as mãos, pode se enrolar no laço.

Tamanhos

Creio que o mais difícil com as roupas é acertar o tamanho para a roupa do bebê ao nascer. Talvez, acompanhando a evolução do peso pelo ultrassom próximo à data provável do parto pode dar uma ideia se o bebê vai começar pelas roupas tamanho pequeno (P), recém nascido (RN) ou prematuro.

Pelo que observei, o tamanho de roupinhas de bebê não é nada padronizado, variando muito de uma confecção para outra. Não deveria ser assim, já que existe até a norma técnica brasileira ABNT NBR 15800:2009 – Vestuário – Referenciais de medidas do corpo humano – Vestibilidade de roupas para bebê e infanto-juvenil. (A norma custa 85 reais e micro e pequenas empresas ainda podem adquirir por 1/3 do preço). Veja referências em Tabela de Medidas do Corpo (NBR 15800), Tabela de medidas conforme ABNT/INMETRO – NBR 15800/2009 e Vestibilidade Infantil ABNT NBR 15800 (PDF).

O site brasileiro Bebês Brasil apresenta uma tabela de referência Guia de Tamanhos, correlacionando faixas de idade, altura e peso para cada tamanho de roupinha.

O site americano da popular confecção de roupas de bebê e criança Carter’s também apresenta sua tabela Carter’s Sizing Chart (em inglês) que correlaciona os tamanhos de suas roupas com a faixa de altura (comprimento) e peso dos bebês, disponível em unidades britânicas (polegadas/libras) e internacionais (centímetros/quilos).

Colo e Proteção

Vira-manta é um forro 100% algodão que costuma ser colocado por dentro de mantas com tecido sintético/acrílico, para evitar contato desta com o bebê. A quina superior costuma ser bordada, para ficar virada nas costas do bebê enrolado na manta, dando um “acabamento especial”.

As fraldas de pano 100% algodão (em geral tamanho 70×70 cm), mesmo para quem vai optar por usar fraldas descartáveis no bebê, são muito úteis para usos diversos, como forrar o trocador, proteger o seio da mamãe durante a mamada, enrolar o bebê na hora do banho, enxugar babinha, agasalhar o bebê levemente em um dia quente etc.

Banho

A toalha-fralda é uma fralda de pano um pouco maior (em geral 120×70 cm) para ficar por dentro da toalha de banho do bebê. Como a pele do bebê é muito sensível, oferecendo um toque suave com a pele sensível do bebê ao enxugar. Algumas toalhas de bebê já vem com um forro de fralda. O capuz na toalha é indicado, porque o bebê sente muito frio na cabeça, ainda mais com o cabelinho molhado.

Para saber mais

Ao escolher roupas, recomendo observar em especial se são de tecido confortável (preferencialmente algodão) e se fáceis de vestir. Outra dica: lave todas as roupas apenas com sabão neutro (sem amaciante!) próprio para bebês, antes do uso.

Guia nerd de gravidez e bebês

Depois de dois meses sem postar um artigo, um nerd experimentando a paternidade tinha que acabar criando um guia nerd sobre gravidez e bebês. As sugestões e orientações que reuni aqui são minhas opiniões pessoais e leigas. Consulte sempre um médico ou especialista. [Revisado em abril e junho/2012, 07/12/2015 e 13/07/2016.]

Gravidez

A primeira coisa sobre ter um filho é, obviamente, a concepção e a gravidez. Pode começar com o casal fazendo exames de rotina para se assegurarem que estão saudáveis e aptos a engravidar.

Para algumas mulheres chega a ser solicitado pelo ginecologista um exame chamado histerossalpingografia (HSG), que consiste em uma radiografia com contraste (em geral, iodo) da cavidade do útero (histero) e das trompas (salpingo). Além de diagnóstico, esta exame tem caráter profilático, pois o iodo usado no contraste também limpa a cavidade. Bom, não sou médico, então não vou falar muito do que não domino.

É importante qualquer casal grávido ou “treinante” saber que a contagem do período de gestação se dá a partir da data do início (primeiro dia) da última menstruação — e não a partir da data de efetiva concepção ou fecundação, como um desavisado poderia supor — e tem duração prevista de 40 semanas.

O período da gestação em meses é subjetivo. Normalmente, 40 semanas perfazem em torno de 9 meses efetivos (reais no calendário). Contudo, alguns definem um mês matematicamente como um período a cada 4 semanas (ou seja, 28 dias), o que daria 10 “meses” por esse critério. Como os meses efetivos tem quantidade de dias variada (28, 29, 30, 31), os médicos preferem a contagem em semanas que é fixa e precisa.

Outro ponto que costuma causar alguma confusão é que existe a informação de semanas completadas ou semana em curso. Por exemplo, a grávida que completou 20 semanas de gestação obviamente inicia (“entra”) a próxima, no caso, 21ª semana. Ou seja, dizer que completou X semanas ou tem X semanas completas é o mesmo que dizer que entrou ou está na (X+1)-ésima semana.

Existem várias calculadoras de gravidez disponíveis na internet, mas eu criei minha planilha Excel de tempo de gravidez (xlsx disponível para baixar aqui) (também disponível no formato alternativo LibreOffice ods). Para utilizar, basta preencher a data do início da última menstruação, na célula indicada.

A gravidez também pode ser acompanhada em detalhes, a qualquer momento e em qualquer lugar com um app para celular ou tablet. A maioria dos aplicativos além de incluir uma calculadora do tempo de gravidez, oferece informações e dicas úteis contextualizadas para cada período da gestação (imagens ilustrativas, desenvolvimento do bebê, o que a gestante deve estar sentindo, alimentação etc.), e pode conter ferramentas de controle auxiliares como consultas e exames médicos, controle do peso da gestante, contrações, enxoval, escolha do nome… Há também aplicativos voltados para antes e depois da gravidez: fertilidade (menstruação e período fértil), lactação/aleitamento, vacinação e por aí vai. Cito a seguir cinco apps de gravidez (minha esposa usou o primeiro e gostou), três internacionais disponíveis em português, e dois brasileiríssimos:

  • Gravidez+ (Pregnancy+), por Health and Parenting. Considerado o aplicativo de gravidez número 1 do mundo. Para iOS, Android e Windows Mobile, grátis, versão mais avançada Gravidez++ paga.
  • Minha Gravidez Hoje, por BabyCenter, maior site do mundo sobre gravidez e crianças pequenas. Para iOS e Android, grátis.
  • Sprout Gravidez, por Med ART Studios. Para iOS e Android, versão inicial grátis, upgrade para versão Premium pago.
  • Gravidez e Lactação, por Medtouch Serviços de Informática – Software Médico Inteligente. Para iOS e Android, pago.
  • Guia Crescer da Gravidez, por Editora Globo – Revista Crescer. Apenas para iOS, grátis.

No mais, mamãe grávida: procure o seu ginecologista/obstetra e faça o acompanhamento Pré Natal durante toda a gestação.

Para saber mais:

Curso de gestante ou casal grávido

Nerd costuma ser chegado em um curso. Em Belo Horizonte, MG, temos alguns cursos gratuitos para a gestante ou para o casal grávido, como os seguintes:

São em geral cursos rápidos de 1 ou dois dias (à noite ou no fim de semana) com informações, orientações e cuidados sobre gravidez, parto, amamentação, recém nascidos. Não devem servir para ensinar em profundidade, mas servem pelo menos para esclarecer um pouco enquanto se está na expectativa do período de gravidez.

Enxoval do bebê e mala da maternidade

Depois, vem o enxoval do bebê (e da mamãe). Enquanto os futuros mamãe e papai curtem a gravidez, é bom irem preparando um enxoval para o bebê que vem aí. Esse enxoval, idealmente, deve estar pronto no mínimo um ou dois meses antes da data provável do parto (40 semanas), pois não raro o parto pode ser antecipado em algumas semanas.

Parte importante desse enxoval é o que vai ser levado para a maternidade. A mala da maternidade, essa sim, deve estar pronta com antecedência ideal de um a dois meses antes da data provável. Evite correria e estresse em um momento tão importante quanto o parto.

Enxoval bebê

Mais uma vez, eu elaborei uma planilha de enxoval do bebê e da mamãe. Ela também está disponível nos formatos alternativos pdf, BrOffice ods e publicada no Scribd.com. Dividi os itens nas seguintes categorias:

  • Roupinhas
  • Colo e Proteção
  • Banho
  • Quarto
  • Passeio
  • Higiene
  • Consumíveis de Higiene
  • Alimentação
  • Maternidade
  • Mamãe

As quantidades de cada item podem variar muito, de acordo com fatores como clima, cultura, tradição e, claro, até preferências e escolha dos pais e pessoas próximas ao bebê. Por exemplo, em regiões frias, serão necessárias mais roupas quentes com manga e perna compridas, luva, touca, mantas quentes etc. Em uma região muito úmida, um aparelho umidificador é desnecessário, enquanto será essencial em uma região muito seca, para evitar problemas respiratórios.

Por isso, com base em uma compilação de diversas listas de enxoval (internet, lojas, livros) e de minhas próprias opiniões, para cada item incluí três colunas, com quantidades sugeridas ideal, mínima e para levar à maternidade. Os itens com alguma quantidade na coluna “Maternidade” ficam com sua linha destacada em cor distinta, para facilitar a visualização.

Cuidados com a mamãe e com o bebê

O bico dos seios

Para a mamãe, desde o oitavo mês até os primeiros 15 a 30 dias de lactação, é recomendado passar no bico dos seios (mas não nas aréolas) uma pomada à base de lanolina, como a americana — atualmente disponível no Brasil — Lansinoh HPA Lanolin, ou a brasileira Lanidrat (Mantecorp; veja também o hotsite Ela Online). Durante a lactação, a pomada não precisa ser retirada para amamentar. Não passe a pomada nas aréolas em volta do bico, pois isso sim pode prejudicar a pega do bebê fazendo sua boca “derrapar”.

Durante todo o período de amamentação, é recomendável a mãe tomar sol diariamente alguns minutos — até as 10 da manhã ou após as 4 da tarde — no bico dos seios (proteja o restante dos seios com um pano), para prevenir feridas pela amamentação (dar maior resistência à pele) e acelerar cicatrização, se já feriu. Se não for possível tomar sol, pode-se usar por alguns minutos um secador de cabelo em potência média à distância de um braço esticado dos seios.

Quando o bico dos seios começar a ferir, cesse a pomada de lanolina e após cada mamada passe a utilizar a pomada alemã Garmastan, a base de óleo extraído da árvore guaiacum, que tem alto poder de cicatrização. Essa também deve ser aplicada apenas nos bicos e não precisa ser removida para amamentar. Dona Cegonha mandou (internet) e algumas farmácias e lojas especializadas vendem no Brasil.

É muito útil também utilizar durante todo o dia as conchas para seios (as da Chicco e da Avent Philips são ótimas). O bico do seio passa por um furo na base de silicone e fica sem contato com nada, afastado pela concha rígida de plástico, que ainda serve como receptáculo higiênico de gotas de leite que escorrerem. A concha deve ter furos de ventilação na parte superior. Para deitar, troque a concha por absorventes para seios. E a mamãe deve usar sutiã reforçado 24 horas por dia, para dar sustentação.

Assaduras

Existem dezenas de produtos (em creme ou gel) para prevenção e/ou tratamento de assaduras. Assadura ou Dermatite das Fraldas é uma inflamação cutânea comum em bebês, causada por uma reação ao contato prolongado com substâncias químicas e enzimas das fezes e da urina, aliado à umidade e ao acúmulo de calor.

As assaduras doem e o bebê chora incomodado.

Trocar falda com frequência ajuda a reduzir a incidência de assaduras. Mas o importante é a higienização cuidadosa em cada troca de fraldas. Quando não der banho ou lavar com duchinha, use chumaços de algodão umedecidos em água (preferencialmente morna) — e talvez um pouco de óleo mineral puro –, seguido do uso de um creme ou gel para prevenção e/ou tratamento de assaduras, aplicado generosamente na região abrangida pela fralda, especialmente no bumbum e dobrinhas nas partes genitais e proximidades. Evite o uso frequente de lenços umedecidos, que podem conter substâncias passíveis de irritar ainda mais a pele sensível e com assaduras.

Existem substâncias que servem para prevenir assaduras criando uma camada de proteção que lubrifica e “isola” a pele: lanolina, vaselina/Petrolato, óleo de fígado de bacalhau (rico em vitaminas A e D), óleo de amêndoas, vitamina B5 (ácido pantotênico ou pantotenato), entre outros.

A substância mais comum que age no tratamento da assadura quando já há inflamação é o óxido de zinco, que tem ação emoliente e antiinflamatória. Os produtos costumam ter em torno de 10% (100 mg/g) de óxido de zinco. Nos EUA, já existem produtos como o Desitin Maximum Strengh, cuja composição é 40% óxido de zinco. A Johnson & Johnson trouxe para o Brasil o Desitin Creamy, mas tem apenas 13% de óxido de zinco.

Outra substância mais específica é a Nistatina, um antibiótico antifúngico para a profilaxia e tratamento de candidíases (infecções por fungos do gênero Candida) da pele e membranas mucosas. A infecção secundária de assaduras ocasionada por fungo Candida albicans (o “sapinho”) é muito comum em recém-nascidos e lactentes. Existem pomadas para tratamento de assaduras que contém Nistatina, mas a infecção por fungos e outras causas específicas de agravamento de assaduras, e o respectivo tratamento à base deste ou outro medicamento adequado para cada caso, deve ser examinado e prescrito por pediatra.

Outras características relevantes de um creme, pomada ou gel contra assaduras são sua consistência, emolientes (hidratantes), facilidade de aplicar/espalhar e facilidade de remover na posterior higienização, sem corante nem perfume.

Existem muitas marcas nacionais. Dentre as que usamos, gostamos de:

  • Pomada para prevenção e tratamento de assadura Creme preventivo Hidrababy (antigo Hipomax), Farmax, com D-Pantenol, vitamina E, óleo de amêndoas e extrato glicólico de babosa;
  • Creme Bepantol Baby, Bayer, com vitamina B5, óleo de amêndoas e lanolina, entre outros componentes;
  • Creme Contra Assaduras Granado, com óxido de zinco, óleos de amêndoa e oliva, vitaminas A e D, entre outros componentes;
  • Gel transparente para prevenir assaduras Boni Baby Disney (Boniquet).

Não gostamos muito do Hipoglós Johnson&Johnson, que embora eficaz na prevenção e tratamento de assaduras, achamos difícil de limpar depois, mesmo na nova versão com óleo de amêndoas. Isso são só nossas opiniões particulares. E existem muitos outros produtos, que não tivemos oportunidade de usar.

Das marcas importadas, a mais famosa e que tivemos oportunidade de usar e adoramos é a A+D Original Ointment, em versões “Prevent” gel para prevenção (facílimo de aplicar e limpar, cria uma camada transparente) e “Treatment” creme para tratamento (com óxido de zinco 10% e dimeticona 1%, tem consitência mais firme, mas fácil de remover mesmo assim).

Algumas pomadas que contém uma versão para tratamento de assaduras incluindo o antibiótico antifúngico Nistatina:

  • Dermodex (Bristol-Myers Squibb). A pomada Dermodex Prevent é à base de petrolato e óxido de zinco, enquanto Dermodex Tratamento contém também nistatina (100.000 UI/g).
  • Nistatina (100.000 UI/g) + óxido de zinco (200 mg/g) (Genérico do Dermodex), pomada dermatológica 60g. Além de bem mais barata que a original, a bisnaga plástica da Medley é bem mais prática que a metálica do Dermodex, que pode quebrar e vazar quando dobrada.
  • Babyneo (Neo Química/Hypermarcas). A linha é igualmente composta de Babyneo Prevent com óxido de zinco, e Babyneo com nistatina e óxido de zinco.

Uma assadura normal deve melhorar em até dois dias de tratamento com cremes/pomadas comuns. Se depois desse período a assadura não tiver desaparecido, ou tiver piorado, fale com o pediatra, pois pode haver outro tipo de infecção, por fungo ou bactéria, que exija tratamento específico.

Veja também:

Higiene e Limpeza

Linhas de produtos que experimentamos e gostamos para higiene do bebê:

Marcas que experimentamos e gostamos para limpeza de roupas de bebê:

Vacinação da criança

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A maioria das vacinas recomendadas pela SBP estão cobertas pelo Calendário Básico de Vacinação da Criança (Ministério da Saúde) e, portanto, disponíveis nos postos de saúde da rede pública. Até o momento em que escrevo esse artigo, somente as vacinas de Varicela (catapora) e de Hepatite A, ambas com primeira dose no 12º mês, estão disponíveis apenas na rede privada.

Calendário de Vacinação da Criança (2013)
Calendário de Vacinação da Criança (2013)

Também disponibilizo aqui uma planilha Bebe Saude – Rotina RN e Vacinacao.xlsx com o calendário de vacinação da criança, baseado nos calendários do governo, SBP e SBIm, onde podem ser registradas as datas de aplicação de cada vacina, e inclui vacinas combinadas, disponibilidade na rede pública e doenças evitadas. A Caderneta de Saúde da Criança, distribuída pelo Ministério da Saúde, contém um quadro para o preenchimento oficial, que deve ser levado ao posto ou clínica de vacinação nos dias das vacinas.

As vacinas Pneumocócica 10-valente (conjugada) e Meningocócita C (conjugada) foram introduzidas no Calendário Básico em 2010.

[Atualização 2012-01-18] Em 2012, foram introduzidas as vacinas pólio inativada e pentavalente no Calendário Básico de Vacinação da Criança. A vacina injetável contra pólio, feita com vírus inativado, denominada Vacina Inativada Poliomielite (VIP), deverá ser utilizada na 1ª e 2ª doses, aos 2 e 4 meses de vida respectivamente. Na terceira dose aos 6 meses, no Reforço aos 15 meses e nas Campanhas Nacionais de Vacinação, continuará a ser utilizada a gotinha da Vacina Oral Poliomielite (VOP), com o vírus atenuado, conforme orientação da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).

A vacina pentavalente reúne em uma só dose a proteção contra cinco doenças: difteria/crupe, tétano e pertússis/coqueluche — DTP ou tríplice –, Haemophilus influenzae tipo B (HiB) e hepatite B. Até então, a imunização para estas doenças na rede pública era oferecida em duas vacinas separadas, a tetravalente (DTP + HiB) e Hepatite B. Note que a pentavalente da rede pública é diferente da disponível na rede privada; esta última engloba a VIP ao invés da Hepatite B.

Em até quatro anos, o Ministério da Saúde deverá transformar a pentavalente em heptavalente, com a inclusão das vacinas inativada poliomielite (VIP) e meningite C conjugada. Atualmente, a vacina Hexavalente disponível na rede particular engloba DTPa (difteria, tétano e coqueluche acelular, que promete ser menos sujeita a reações), HiB, hepatite B e VIP em uma única agulhada.

Converse com seu(a) pediatra e siga suas orientações e prescrições.

Nutrição e Crescimento

Esse é um assunto para pediatras e nutricionistas, mas vou deixar aqui alguns link úteis.

  • Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN do Ministério da Saúde, Governo do Brasil. Curvas de Crescimento da Organização Mundial da Saúde (OMS), Caderneta de Saúde da Criança (menino) e menina (PDF, 12ª edição, 2018).
  • The WHO Child Growth Standards (em inglês), Padrões da OMS para Crescimento de Crianças, Organização Mundial de Saúde (OMS). A OMS disponibiliza gratuitamente para download o WHO Anthro software, com interface em vários idiomas inclusive Português. Inclui três funcionalidades: Calculadora Antropométrica (dá Percentil e Escore Z de crescimento segundo os padrões da OMS, de acordo com sexo, idade, peso, comprimento/altura e perímetros informados da criança), Exame Individual (cadastro completo das visitas de exame pediátrico antropológico e motor da criança, permitindo visualizar gráficos de distribuição das medições dentro das curvas padrão de crescimento da OMS), Inquérito Nutricional.
  • Aleitamento.com – O portal para o Universo da Amamentação, desde 1996. Editor: Dr. Marcus Renato, médico docente do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina UFRJ, mestrado em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz e especialista em Amamentação pelo International Board Certified Lactation Consultant. Baixe também o aplicativo Amamentação – dicas na palma da sua mão para Android, ou o antigo Aleitamento no iPhone – “Tenha tudo à mão quando o assunto é amamentação”.
  • Papinha na Cozinha – Papinhas, Comidinhas e Dicas para Bebês, blog por Giovana.
  • Alimentação infantil no blog Cozinha Travessa, por Dani Oliveira.

É bom saber também que existe as Normas Brasileiras de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL), baseadas em resoluções da ANVISA.

Essa norma é reforçada pela Lei 11.265/2006 – “Lei de Produtos para Lactentes e Crianças” que regulamenta a divulgação desses produtos. É essa lei que, por exemplo, proíbe em meios de comunicação propaganda de fórmulas infantis para lactentes, mamadeiras, bicos e chupetas; e obriga frases como a “O Ministério da Saúde informa: o aleitamento materno evita infecções e alergias e é recomendado até os 2 (dois) anos de idade ou mais”.

Livros

Para a gravidez:

Para cuidar do bebê:

Internet

Existe muita referência na internet, tanto sobre gravidez quanto sobre cuidados com bebê, desde o recém nascido até os primeiros anos de vida. Dê preferência aos portais conceituados, mantidos por uma equipe técnica capacitada. Cuidado com informações leigas, imprecisas, divergentes. Na dúvida, a grávida deve procurar seu(sua) obstetra e a mamãe ou o papai devem procurar o(a) pediatra do bebê.

Alguns portais de referência no Brasil:

Blogs de Pediatria e sobre Bebês:

Métodos para bebê acalmar e dormir

Diversos pesquisadores e autores (em geral, pediatras ou enfermeiras) estudam e desenvolvem métodos e técnicas para bebês ficarem calmos e dormirem melhor. Não vou advogar em favor de nenhum método, mas vou listar aqui alguns dos mais conhecidos.

O bebê mais feliz do pedaço (The happiest baby on the block)

Dr. Harvey Karp, Pediatra americano. Método dos 5 S para acalmar um bebê até três meses: Swaddling (embrulhar o bebê), Side/Stomach (posicionar de lado), Shushing (fazer som de shhhh), swinging (balançar) e Sucking (sugar).

A encantadora de bebês (The baby whisperer)

Tracy Hogg, Enfermeira inglesa. Métodos E.A.S.Y.: Eat (comer), Activity (atividade), Sleep (dormir), You (tempo para você) e S.L.O.W.: Stop (pare), Listen (ouça), Observe (observe), What’s up? (o que está acontecendo?).

Ferberização

Dr. Richard Ferber, Pediatra americano, diretor do Centro Pediátrico para Desordens do Sono no Children’s Hospital em Boston. Método de Ferber ou Ferberização, para ensinar o bebê a dormir sozinho.

Nana nenê

Gary Ezzo e Robert Buckman. Método Nana Nenê.

Linguagem do Bebê

Priscilla Dunstan, Musicista australiana. Estudo sobre cinco tipos de choro do bebê: fome (“né”), sono (“au”, boca oval), desconforto (“heh”), arroto (“ê”), cólica (“ear”, sofrido).

Oracle anuncia disponibilidade do Java SE 7

Fonte: Oracle Press Release, Redwood Shores, Califórnia – 15 de agosto de 2011.

A Oracle anunciou a disponibilidade do Java Platform, Standard Edition 7 (Java SE 7), a primeira versão da plataforma Java sob administração da Oracle.

A versão Java SE 7 é o resultado do desenvolvimento que envolveu revisão aberta, compilações semanais e extensa colaboração entre engenheiros da Oracle e membros do ecossistema Java em todo o mundo por meio da comunidade OpenJDK e do Java Community Process (JCP).

O Java SE 7 oferece:

  • Mudanças na linguagem para ajudar a aumentar a produtividade dos desenvolvedores e simplificar as tarefas comuns de programação, reduzindo o volume de código necessário, esclarecendo a sintaxe e facilitando a leitura do código. (JSR 334: Project Coin)
  • Suporte aprimorado para linguagens dinâmicas (como, Ruby, Python e JavaScript), resultando em melhoria substancial no desempenho do JVM. (JSR 292: InvokeDynamic)
  • A nova API multicore-ready oferece aos desenvolvedores maior facilidade para detalhar falhas em tarefas que podem ser executadas em paralelo por números arbitrários de núcleos do processador. (JSR 166: Fork/Join Framework)
  • A interface de I/O (entrada/saída) completa para trabalhar com sistemas de arquivos permite acesso a uma ampla variedade de atributos de arquivos e oferece mais informações quando ocorrem erros. (JSR 203: NIO.2)
  • Novos recursos de rede (suporte a Transport Layer Security – TLS 1.2, pilha Windows Vista IPv6, Sockets Direct Protocol – SDP para stream de rede com conexões Infiniband em Solaris e Linux, Stream Control Transmission Protocol – SCTP em Solaris) e segurança (algortismos de criptografia curva-elíptica – ECC).
  • Suporte ampliado a internacionalização com Unicode 6.0 e Locale com suporte a IETF BCP 47 (Tags for Identifying Languages) e UTR 35 (Local Data Markup Language).
  • Versões atualizadas de várias bibliotecas (JDBC 4.1 e Rowset 1.1, pilha XML com JAXP 1.4, JAXB 2.2a, JAX-WS 2.2).
  • Melhorias para cliente desktop (pipeline gráfico Java2D baseado na extensão X11 XRender, Nimbus look-and-feel e componente JLayer para Swing, substituição do velho sintetizador de som pelo Gervill criado pelo Audio Synthesis Engine Project).

A compatibilidade do Java SE 7 com versões anteriores da plataforma preserva os conjuntos de habilidades dos atuais desenvolvedores de software em Java e protege os investimentos nesta tecnologia.

Os desenvolvedores interessados podem usar imediatamente o Java SE 7 e aproveitar o NetBeans IDE 7.0, o Eclipse Indigo com o plug-in Java SE 7 adicional ou o IntelliJ IDEA 10.5, compatível com os mais novos recursos da plataforma Java SE 7. O lançamento do suporte do Oracle JDeveloper para o JDK 7 está programado para acontecer ainda este ano.

Exemplos de nova sintaxe introduzida pelo Project Coin

Tipo String permitido em cada case da cláusula switch:

[sourcecode lang=”java” highlight=”3,5″]
switch(diaDaSemana)
{
case "segunda": msg = "Mais uma semana de trabalho"; break;
….
case "sábado": msg = "O fim de semana chegou"; break;
}
[/sourcecode]

Multicatch – várias exceções capturadas em um só catch:

[sourcecode lang=”java” highlight=”4″]
try {
String fileText = getFile(nomeArq);
//…
} catch (FileNotFoundException | ParseException | FileLockInterruptionException e) {
System.err.println("Erro ao abrir arquivo");
} catch (IOException iox) {
System.err.println("Erro ao processar arquivo");
}
[/sourcecode]

Sintaxe diamante simplificada:

De
[sourcecode lang=”java”]
Map<Filme, Trilha> m = new HashMap<Filme, Trilha>();
[/sourcecode]

Para
[sourcecode lang=”java”]
Map<Filme, Trilha> m = new HashMap<>();
[/sourcecode]

Estas foram algumas novidades na sintaxe, exemplificadas aqui. Existem outras.

Fatos e Números de Java

  • 97% dos desktops empresariais executam Java;
  • São feitos 1 bilhão de downloads de Java por ano;
  • Há nove milhões de desenvolvedores em todo o mundo;
  • É a linguagem de programação número um do setor (segundo TIOBE Programming Community Index);
  • Mais de três bilhões de dispositivos funcionam sob a tecnologia Java.

Para saber mais

PMBOK e gerenciamento de projetos, mais completo

Depois de uma ampla atualização em maio e de outra, mais leve, em junho, acrescentei agora em meu artigo PMBOK e o gerenciamento de projetos uma importante seção, sobre as Partes interessadas de um projeto.

Conforme citei em maio, esse era um tópico importante que faltava para cobrir os principais aspectos do gerenciamento de projetos.

Espero que o artigo agora esteja bastante completo para uma introdução abrangente, apresentando os conceitos e aspectos fundamentais de gerenciamento de projetos, voltado a iniciantes nesse tema. Ainda assim, o artigo buscou continuar didático, sintético e objetivo, cobrindo todo esse conteúdo em poucos tópicos e páginas de texto.