Frameworks web

[Atualizado em 20 de dezembro de 2007.]

A Microsoft oferece uma infra-estrutura web única para seus desenvolvedores: .NET Framework. Com seus méritos e críticas, sua onipresença traz uma facilidade: não é necessária (nem possível) escolha no mundo do desenvolvimento web para plataforma Windows — é dotNET ou dotNET.

A plataforma Java EE também oferece um único padrão: JavaServer Faces (JSF). Por sinal, JSF surgiu inspirado na programação web orientada a componentes e eventos e na alta produtividade com desenvolvimento visual integrado de .NET — no caso da Microsoft, baseado no IDE VisualStudio. Mas como todo padrão — e assim como ocorre(u) com EJB — há um longo caminho entre a especificação JSF e a maturidade e solidez da sua adoção em produtos e aplicações de mercado.

O padrão de facto no universo Java MVC por muitos anos (anos 90) foi o software livre Apache Struts.

Entre a incipiência do JSF, a estagnação tecnológica do Struts 1.x e o apelo da web mais interativa com AJAX, surgiram dezenas de novos frameworks web/MVC para Java, todos softwares livres.

Só dentro da Fundação de Software Apache, emergiram Struts 2 (novo nome para o incorporado WebWork), Tapestry, Wicket. Mundo afora ainda temos Spring Web Flow/MVC, Stripes, VRaptor, Neo e até o brasileiríssimo Mentawai. Fora outros menos festejados.

Enquanto isso, em um universo não muito distante dali, surgia a linguagem Ruby e com ela o framework web Ruby on Rails (RoR). Correndo por fora no duelo de gigantes, o RoR vem conquistando adeptos por fatores como simplicidade, produtividade e eficácia. E em 7 de dezembro último chegou à versão 2.0.

Na esteira do Ruby on Rails, surgiram no universo Java contrapartes como Grails (“Groovy on rails”) e Trails.

E assim chegamos ao final de 2007 no desenvolvimento web. Agora, me diga — Para onde vamos em 2008?

Para saber mais: